quinta-feira, 24 de junho de 2010

FIA junta Taça de Ralis TT e Taça de Bajas numa só competição


Foi tornado público hoje o resultado da reunião do Conselho Mundial da FIA, e das decisões tomadas destaca-se no particular do todo o terreno, a decisão de juntar as duas competições que actualmente têm lugar numa só, deixando assim de existir a Taça do FIA de Bajas, e a Taça do Mundo de Ralis de Todo o Terreno e passando então a existir só uma disciplina.

No entanto, devido ás características dos eventos que actualmente integram uma e outra competição, e para manter a justiça no que toca aos resultados obtidos pelos pilotos nas diferentes provas, a FIA decidiu atribuir coeficientes de acordo a origem do evento. Assim, as provas que actualmente fazem parte da Taça FIA de Bajas passarão a ter coeficiente 1, enquanto as da Taça do Mundo de Ralis de Todo o Terreno serão de coeficiente 2. Além desta medida, os pilotos para poderem marcar pontos para o campeonato, terão obrigatóriamente de participar em pelo menos uma prova de cada um dos coeficientes.

A forma como são distribuidos os pontos também será modificada e passará a ser semelhante à que é utilizada no WRC, com o primeiro a receber 20 pontos, o segundo 18, o terceiro 15 e assim sucessivamente até ao 10 posto, o último pontuável da lista e que receberá apenas um ponto.
As classificações especificas dos grupos também sofrem algumas modificações.

A partir de 1 de Janeiro, o Grupo T1-2 será renomeado para grupo T3, e a relação entre peso mínimo e capacidade do motor será também modificada. O regulamento do Grupo T1-2 irá também sofrer modificações de forma a permitir que veículos com peso minimo superior a 550 Kgs possam participar nas provas. A FIA pretende com estas medidas atrair para as provas mais veículos do tipo "Buggys".

A FIA decidiu ainda fixar para 2011 as medidas dos restrictores em 34mm para os carros a gasolina, e 35mm para os carros equipados com motorização a gasóleo.

Overall classification

1st 25 points
2nd 18 points
3rd 15 points
4th 12 points
5th 10 points
6th 8 points
7th 6 points
8th 4 points
9th 2 points
10th 1 point


Group classification (T1 and T2)

1st 10 points
2nd 6 points
3rd 2 points


Allocation of points for Teams:

1st 10 points
2nd 6 points
3rd 2 points

Fonte: todoterreno.pt

quarta-feira, 23 de junho de 2010

MAN TGS e Elisabete Jacinto estiveram na Feira Nacional de Agricultura


O camião MAN TGS de Elisabete Jacinto esteve exposto no stand da Hydraplan (concessionário MAN) durante a 47ª Feira Nacional de Agricultura, evento que contou com cerca de 167.000 visitantes.

O camião de competição aos comandos do qual a piloto alcançou recentemente uma vitória histórica no Rali da Tunísia, suscitou a curiosidade de muitos visitantes da Feira, espaço que foi palco privilegiado de actividades tradicionais, culturais e lúdicas.

Elisabete Jacinto esteve também presente no evento, no dia da abertura, para uma sessão de autógrafos, tendo a piloto sido alvo de diversos comentários elogiosos ao seu percurso desportivo.

“Já em 2008 tínhamos estado presentes na Feira Nacional da Agricultura e este ano tivemos muito gosto em aceitar de novo o convite. Apercebi-me que as pessoas se interessam por conhecer o MAN TGS pois é sempre uma curiosidade ver de perto um camião de competição e compara-lo com os camiões de trabalho. Fiquei também muito satisfeita por saber que o stand da Hydraplan teve uma enorme afluência de público."

Muitas foram as personalidades que visitaram o certame, tais como o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, os líderes partidários Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Jerónimo de Sousa, bem como Fernando Nobre, candidato à Presidência da República.

Número de inscritos já supera 2009


136 Veículos e 188 competidores garantiram já a inscrição

A comemoração pelos 18 anos de história do Rally Internacional dos Sertões acontecerá em grande estilo. Na temporada 2010, quando celebra a sua maioridade, o evento apresenta um roteiro técnico e completo, com 95% de trajecto inédito e recorde de 54% do percurso marcado por trechos cronometrados. Além disso, a pouco menos de dois meses de seu início, a prova já conta com um número de veículos e competidores confirmados maior do que em 2009.

Até a manhã desta segunda-feira (21/06), a Dunas Race, organizadora do Rally dos Sertões, já apresenta 136 veículos e 188 competidores - entre pilotos e navegadores - com inscrições confirmadas para 2010. Para a segunda maior prova fora-de-estrada do mundo, que acontece entre 10 e 21 de Agosto, com largada em Goiânia (GO) e chegada em Fortaleza (CE), são: 74 motos, 42 carros, 15 quadriciclos e cinco caminhões.

Em 2009, quando foi realizada a 17ª edição do Rally Internacional dos Sertões, o evento apresentou 120 veículos e 181 competidores. Na prova que largou em Goiânia (GO) e chegou em Natal (RN), começaram a disputa: 58 motos, 47 carros, oito quadris e sete caminhões.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pauleta: dos golos para o TT


• Pedro Pauleta e Bruno Oliveira promovem Açores
• Ex-futebolista estuda participação nas 24Horas TT de Portugal


Depois de ontem ter regressado da África o Sul, onde assistiu ao jogo da selecção nacional, Pedro Pauleta fez hoje a sua estreia aos comandos de uma viatura de competição de todo o terreno. O ex-futebolista pilotou a Mazda BT 50 da equipa Mazda Açores TT Team, vencedora do Desafio ELF / Mazda 2008.

Pedro Pauleta mostrou-se satisfeito com a experiência e refere que poderá ser algo a repetir: “como qualquer açoriano também eu sou fã do desporto automóvel. Nos Açores, temos diversas provas de ralis fantásticas, às quais costumo assistir. Por este motivo, quando me foi feito o convite pelo Bruno fiquei bastante entusiasmado. De facto, foi uma experiência muito divertida.”

Bruno Oliveira, líder do projecto desportivo, deu nota positiva ao estreante: ”fiquei surpreendido com a capacidade de condução do Pedro. Achei que foi um aluno exemplar e aprendeu muito rápido. Ao fim de algumas voltas, já estava bastante à vontade com o carro. Aliás, lancei-lhe o convite para, no final desta temporada, participar comigo nas 24 Horas TT Portugal”

Projecto inédito de preocupação ambiental


As actividades humanas libertam para a atmosfera gases com efeito de estufa, o mais importante dos quais é o dióxido de carbono (CO2). O aumento dos níveis destes gases está a afectar o clima e as previsões apontam para que esses efeitos sejam cada vez mais sensíveis.

A estabilização das concentrações atmosféricas dos gases com efeito de estufa exige um esforço concertado de governos, empresas e indivíduos, que passa pelo aumento da eficiência energética, pela utilização de tecnologias mais limpas e por alterações de comportamentos, no sentido de uma utilização mais racional da energia.

CarbonoZero® é uma marca registada da E.Value, S.A. e visa trazer, de uma forma intuitiva e inovadora, esta questão para a esfera de entidades cujas emissões não estão sujeitas a regulamentação, quer sejam cidadãos ou empresas. CarbonoZero parte da quantificação de emissões de gases com efeito de estufa, expressas em dióxido de carbono equivalente (CO2e), associadas às actividades de indivíduos e empresas, e permite a respectiva compensação através do co-financiamento de projectos que sequestram (floresta) ou evitam (tecnologia) emissões em quantidade equivalente.

A equipa Prolama, uma das mais importantes estruturas nacionais ligadas às competições de Todo o Terreno, iniciou em 2010 o seu programa CarbonoZero. Com este projecto inédito, a equipa assume uma clara preocupação ambiental que vem, aliás, na linha de outras iniciativas de responsabilidade social anteriormente evidenciadas pelos responsáveis deste projecto.

A coincidência de o recente Rali TT Estoril Portimão Marrakech se ter iniciado no Dia Mundial do Ambiente, ajudou a reforçar o programa Prolama Green Team que visa reduzir e compensar a pegada carbónica da sua participação nas provas do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.

Em parceria com a E. Value (responsável por inúmeros programas nesta área entre os quais se encontram o Correio Verde dos CTT e o Rock In Rio), a equipa Prolama irá ver contabilizadas as emissões inevitáveis associadas à participação desportiva dos 3 carros Isuzu que disputam o campeonato, sendo que os créditos de carbono adquiridos vão ser utilizados na reflorestação e preservação da Tapada Militar de Mafra.

“Temos consciência de que não podemos viver neste mundo alheios a tudo o que nos rodeia. Tentamos envolver o nosso projecto na sociedade tendo em conta algumas das maiores preocupações actuais. Quando a Prolama iniciou a actividade em 2000 alertamos para a necessidade de conduzir de forma segura, utilizando o slogan “… se conduzir, não beba…”. Em 2004 com o título de Campeão Nacional desenvolvemos uma campanha de Prevenção Rodoviária sob o lema “Ser campeão é cumprir o código da estrada”. A partir daí têm sido muitas as acções que a equipa dedica a visitar escolas onde transmitimos às crianças as regras básicas de segurança rodoviária”, explica Rui Sousa piloto que, em 2008, alcançou o título mundial de Bajas. O piloto acrescenta ainda que “a equipa decidiu comemorar os 10 anos do projecto Prolama criando os mecanismos necessários para reduzir e compensar as emissões de gases com efeito de estufa aderindo ao conceito Carbono Zero”.

O projecto Prolama Green Team, envolve a dupla Rui Sousa/Carlos Silva numa Isuzu D-Max habitualmente candidata às primeiras posições das competições nacionais e internacionais em que participa e ainda a Isuzu D-Max da dupla Edgar Condenso/Nuno Silva e a Isuzu Rodeo pilotada por Afonso Baptista, navegado por José Manuel Marques.

Rui Sousa que é um dos mais destacados pilotos nacionais de todo o terreno, foi Campeão Nacional em 2004 alcançou em 2008 o título mundial. Faz equipa com Carlos Silva desde 1994 e os dois fundaram há dez anos o projecto Prolama.

Elisabete Jacinto apresentou na FNAC o seu primeiro livro de aventuras


Piloto consagrada pelos seus sucessos nas grandes competições internacionais de Todo o Terreno, Elisabete Jacinto apresentou ontem, na FNAC do CC Colombo, o seu primeiro livro de aventuras, intitulado “Irina no Master Rali” e cuja publicação está a cargo da Plátano Editora.

“Irina no Master Rali” é um livro de ficção baseado em factos reais, dirigido a jovens que vibram com aventuras realizáveis e não apenas imaginadas.

Elisabete Jacinto, enquanto professora de Geografia, foi também autora de manuais escolares e já tinha feito uma primeira incursão pela área das letras quando produziu os dois livros de BD “0s Portugas no Dakar” em co-autoria com Luís Pinto-Coelho. Inicia-se agora no romance juvenil, cuja apresentação esteve a cargo do actor e cantor Fernando Fernandes. Este salientou o facto de, nesta obra, ficção e realidade se misturarem de uma forma quase perfeita sendo difícil ao leitor distingui-las. Fez também referência à presença de uma importante componente pedagógica, pois ao longo da sua leitura vai transmitindo um conjunto de valores fundamentais na formação dos jovens.

Para Elisabete Jacinto “este livro procura demonstrar, de uma forma ligeira, a importância do desporto na formação dos jovens em que a planificação, organização e determinação contribuem para o sucesso de qualquer projecto. Tal aconteceu com a Irina, uma jovem ambiciosa e entusiasta que pode ser uma fonte de inspiração”.

Esta obra, cujas ilustrações de alguns dos seus momentos mais marcantes revelam o talento de Jo Bonito é uma óptima sugestão de leitura para o período de férias. Tem 232 páginas e está à venda por 11,99€.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Paulo Gonçalves no 3º lugar do Podium


Após 3873km, dos mais diversificados percursos, com muitas dunas, areia, poeira, calor, majestosas paisagens e muito cansaço à mistura, o Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakeck terminou hoje.

O piloto da Equipa Bianchi Prata/Vodafone, Paulo Gonçalves, que progressivamente foi subindo na classificação geral, alcançou o 7ºlugar na última etapa, mantendo o 3º lugar da Geral.

Com o tão ambicionado lugar no podium do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, o piloto Paulo Gonçalves manifestou a sua extrema satisfação com o resultado: " Foi uma etapa muito curta. Precisava de manter o 3º lugar, fiz a etapa sempre com muita cautela, sem arriscar muito. É um excelente resultado para a Equipa Bianchi Prata/Vodafone, atingimos um lugar no podium, que foi sempre o nosso objectivo. Apesar do contratempo ocorrido na primeira etapa, tentei e fui conseguindo recuperar, tendo chegado aqui. A BMW G 450X esteve sempre à altura do desafio, permitindo-me também ter chegado ao 3º lugar. "

A cerimónia do podium está marcada para as 12h30. Os pilotos Paulo Gonçalves e Pedro Bianchi Prata, este último sofreu uma queda, obrigando-o a retirar-se da competição, vão estar presentes bem como todos os elementos da assistência da Equipa Bianchi Prata/Vodafone, que muito trabalharam para levar o piloto Paulo Gonçalves ao podium.

A 1ª edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, organizada pelo ACP, trouxe muitas aventuras e novas conquistas à Equipa Bianchi Prata/Vodafone, que na 2ª edição do Rally ambicionará muito mais.

bianchiprata.com

domingo, 13 de junho de 2010

Novitskiy: vitória e título


-O russo assegurou a conquista da Taça do Mundo FIA de Rally Cross Country 2010

Quase 4 mil quilómetros depois, a primeira edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech chegou ao fim, com a vitória da dupla Leonid Novitskiy/Andreas Schulz, em BMW X3CC, na frente de Filipe Campos/Jaime Baptista (BMW X3CC) e Eric Vigouroux/Alex Winocq (Chevrolet Silverado). Ao mesmo tempo, o russo conquistou a Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, enquanto o francês lidera a categoria de 2 Rodas Motrizes.

E foi sob o intenso sol marroquino que os concorrentes efectuaram a derradeira especial (Marrakech, 70 quilómetros) no final de oito etapas que ligaram Portugal a Marrocos, Estoril a Marrakech, com passagem por Portimão, ao longo de uma semana de intensa competição e muitas peripécias. Justamente, o primeiro lugar apenas ficou decidido no último dia, com Leonid Novitskiy a terminar os 1794,4 quilómetros ao cronómetro na frente de Filipe Campos, com 6m37s de vantagem. Ainda assim, o russo teve que se esforçar para levar de vencida o estreante absoluto em África que, por pouco, não era a grande surpresa da prova.

“Estou muito contente, pois juntei à vitória na prova a conquista do título mundial. A organização está de parabéns, os troços em Portugal eram difíceis e exigentes e o percurso em Marrocos muito bem delineado”, explicou, antes da cerimónia de pódio, Leonid Novitskiy.

Quanto a Filipe Campos, o português não podia estar mais satisfeito depois de uma prova de excelente nível, quer em Portugal, onde amealhou a pontuação máxima para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, quer em Marrocos onde apenas perdeu a liderança na prova em vésperas do seu final. “Sim, conseguimos algo muito melhor do que esperava. Nem pensava chegar ao pódio, quanto mais lutar pela vitória. Andei muito acima da média em relação ao que esperava… por vezes até um pouco de mais! Aprendemos todos os dias a fazer navegação e a ler o terreno, claramente, onde perdemos para a concorrência. Falta-nos experiência para fazer jogo igual”, confessou. Para casa leva também a primeira vitória de uma etapa em África (Marrakech)…

Também Eric Vigouroux estava satisfeito com a sua prestação neste Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, já que o francês explicou ter terminado no seu lugar natural, tendo em conta as forças em presença. “Com os BMW em prova, esta era a nossa posição. Em Portugal tive alguns problemas de caixa de velocidades que me condicionaram o andamento, mas cheguei a África não muito distante da frente. Andei sempre depressa, entre os três mais rápidos e agora estou à frente da categoria de 2 Rodas Motrizes na Taça do Mundo, pelo que vamos ao Egipto, em Setembro, para tentar conquistar o título”, lembrou.

Quarta classificada e segunda melhor dupla portuguesa, Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiúza (BMW X5) estiveram perto de terminar no pódio, mas as diferenças entre o X5 e o Silverado de Vigouroux não jogaram a favor do piloto de Coimbra. “Não atingimos o nosso objectivo, que era terminar no pódio, mas estamos satisfeitos. A diferença de carros era grande e, como exemplo, numa etapa o Vigouroux ganhou-nos 5m em apenas 20km! Os problemas de travões em Portugal também afectaram as suspensões em Marrocos, numa prova distinta do último Dakar, que fiz quase sem problemas”, resumiu.

Com Pierre Lachaume/Jean Brucy, em Bowler Wildcat, a fechar o "Top 5", referência ainda para a dupla Nuno Matos/Filipe Serra (Isuzu D-Max), a única equipa inscrita na categoria T2 a chegar ao fim, e para as desistências de Miguel Barbosa (turbo) e Hélder Oliveira (despiste), dois dos protagonistas desta prova.

“Faço um balanço muito positivo desta primeira edição. A embaixadora de Marrocos em Portugal foi excepcional na ajuda que nos prestou para montarmos esta organização e a equipa do ACP não se negou a esforços para que tudo corresse pelo melhor. Vamos agora analisar tudo o que aconteceu para decidirmos o futuro deste evento”, esclareceu Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal.

Classificação final
1ºLeonid Novitskiy/Andreas Schulz BMW X3CC 21h06m10s
2ºFilipe Campos/Jaime Baptista BMW X3CC a 6m37s
3ºEric Vigouroux/Alex Winocq Chevrolet Silverado a 1h04m50s
4ºRicardo Leal dos Santos/Paulo Fiúza BMW X5 a 1h18m29s
5ºPierre Lachaume/Jean Brucy Bowler Wildcat a 3h03m18s

www.estorilportimaomarrakech.com

Hélder Rodrigues garantiu triunfo


-Pódio das motos totalmente ocupado por pilotos portugueses

Hélder Rodrigues (Yamaha) acabou mesmo por confirmar a sua condição de favorito à vitória na estreia do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, sobretudo após a ausência (forçada) de Cyril Despres. Ainda assim, o piloto português teve que contar com forte resposta por parte dos compatriotas Ruben Faria (KTM) e Paulo Gonçalves (BMW), bem como de David Casteu (Sherco) e Frans Verhoeven (BMW).

Com Luís Correia (Yamaha) a cotar-se como o primeiro comandante da prova do Automóvel Club de Portugal, Rodrigues acendeu à liderança na etapa seguinte e apenas perdeu a posição para Casteu na sexta etapa (Merija), a primeira em Marrocos. No entanto, no dia seguinte, tudo regressou à normalidade, com o piloto da Yamaha a não mais largar a liderança até à chegada da caravana a Marrakech, este domingo.

“Estou muito contente com este resultado. A prova não foi nada fácil, exigente do ponto de vista da navegação, mas não tive muitos problemas mecânicos e fisicamente também aguentei bem o muito calor que se fez sentir em Marrocos, sobretudo. Penso que esta prova tem um grande futuro para as Motos”, confessou.

Ideia partilhada por Ruben Faria, segundo classificado e primeiro da classe (450+). O piloto algarvio partia para ajudar Cyril Despres a vencer, mas a ausência do francês deu-lhe outra responsabilidade. “Face ao que estava delineado, este segundo lugar foi muito bom e o Cyril ligou a dar-me os parabéns. Houve muita navegação, uma prova ao estilo africana e com ares de Dakar. Seguramente, do ponto de vista das Motos, o Dakar e esta prova são as melhores. A organização esteve em excelente nível do ponto de vista de indicações, bivouacs, road books e escolha de especiais”, lembrou.

A completar o pódio, Paulo “Speedy” Gonçalves teve uma prova em crescendo, com um início comprometedor para as suas ambições, quando um problema mecânico lhe valeu perder 26m na etapa inaugural. Daí para cá, o piloto da BMW foi sempre um dos mais rápidos, venceu uma etapa (Er Rachidia) e ganhou posições até se fixar no terceiro lugar, mas com Casteu sempre por perto. “Foi bastante bom. Comecei com um atraso, mas depois reagi bem e terminar no pódio é muito positivo. Este rali é muito interessante, tem tudo para ser uma de duas grandes provas para as Motos no calendário”.

A completar o Top 5, Casteu e Verhoeven acabaram por não ter argumentos para se impor à “armada” portuguesa, ainda que o francês tenha passado pela liderança e apresentasse uma excelente navegação e uma Sherco sem problemas. No entanto, Casteu atrasou-se na segunda etapa em Marrocos (Er Rachidia) e não mais conseguiu recuperar, perdendo mais tempo nos dias seguintes até se fixar em quarto, tentando um derradeiro forcing para se chegar a Gonçalves.

Quanto ao holandês, o piloto da BMW esteve também em bom plano, sobretudo na navegação, mas Verhoeven nunca se conseguiu verdadeiramente aproximar de Rodrigues e companhia de forma ameaçadora para tentar um brilharete em África. Destaque igualmente para as prestações de Luís Correia (9º) e Mário Patrão (Suzuki), este último a terminar atrás de Verhoeven.

Classificação final
1ºHélder Rodrigues Yamaha 23h01m13s
2ºRuben Faria KTM a 7m22s
3ºPaulo Gonçalves BMW a 31m33s
4ºDavid Casteu Sherco a 32m14s
5ºFrans Verhoeven BMW a 1h42m01s

www.estorilportimaomarrakech.com

Pedro Pauleta vai pilotar a Mazda BT 50 vencedora do Desafio ELF / Mazda



A equipa Mazda Açores TT Team, vencedora do Desafio ELF / Mazda 2008, um projecto desportivo liderado por Bruno Oliveira e que tem como grande objectivo a promoção dos Açores enquanto destino turístico muito associado ao desporto, à aventura e à natureza, desafiou Pedro Pauleta e o ex-jogador de futebol vai ser, por um dia, piloto de todo o terreno.

Terminado o Rally TT Estoril / Portimão / Marrakech, a prova portuguesa pontável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno, onde a dupla Bruno Oliveira / Bruno Fernandes foi a mais rápida no prólogo do Desafio ELF / Mazda 2010 mas não foi feliz ao longo da corrida que venceu no ano passado, a Mazda BT 50 está já a ser preparada para evoluir no Terródromo de Fátima na próxima 5ª feira, com Pedro Pauleta aos comandos.

“Este ano não fomos de facto felizes na prova portuguesa da Taça do Mundo. No ano passado conseguimos triunfar no Desafio ELF / Mazda e desta vez voltámos a começar bem, com um vitória no prólogo, mas os problemas foram-se acumulando e terminámos em 5º lugar”, salientou Bruno Oliveira que acrescentou: “Agora estamos fortemente empenhados em proporcionar ao Pedro Pauleta um desafio fora do comum, cheio de adrenalina. Numa altura em que o Mundial de Futebol suscita todas as atenções, vamos fazer a ponte entre estas duas modalidades, com os Açores a servirem de elo de ligação”.

Team Solar do Bitoque cumpre objectivo na Taça do Mundo


·Rui Lopes/Luís Fonseca terminaram no 15º lugar
·José Pereira, apoiado pelo Solar do Bitoque, foi 9º classificado


O Team Solar do Bitoque cumpriu com sucesso a sua primeira incursão por uma prova da Taça do Mundo de Todo O Terreno disputada em África. A dupla Rui Lopes/Luís Fonseca, subiu esta tarde ao pódio final do Rally TT Estoril Portimão Marrakech depois de ter completado a oitava etapa desta dura competição.

Aos comandos de uma Mazda BT 50, a equipa percorreu quase 4000 quilómetros e classificou-se na 15ª posição da classificação geral absoluta.

“Já sabíamos que ía ser muito difícil, mas os dois primeiros dias foram mesmo muito complicados. A partir daí conseguimos entrar dentro do espírito destas etapas africanas, aprendemos a navegar e fomos cumprindo tudo de forma regular e cautelosa. O ritmo passou a ser cada vez mais forte e o prazer também. Estou muito satisfeito porque toda a equipa esteve bem. A nossa estrutura de assistência funcionou e o camião cumpriu a sua função. Enfretámos a dureza de uma prova da Taça do Mundo e acabámos por ter um grande desempenho. Superámos este grande desafio e por isso o Team Solar do Bitoque está de parabéns”, salientou Rui Lopes no final da prova.

Desportivamente o sucesso do Solar do Bitoque em África abrange também a prestação de José Pereira, o preparador da Mazda BT 50 do Team Solar do Bitoque, que conquistou um excelente 9º lugar absoluto, também ele aos comandos de uma Mazda BT50.

Excelente estreia da Yser Racing Team nas pistas africanas termina com mais uma vitória


-Filipe Campos foi segundo e Bernardo Moniz da Maia sexto no Rali Estoril-Marraquesh

Foi em ambiente de festa que terminou a primeira edição do Rali Estoril-Marraquesh! Foram quase quatro mil quilómetros percorridos, 1790 dos quais em especiais cronometradas, com a Yser Racing Team a causar sensação naquela que foi a estreia dos seus pilotos e navegadores em competição em terras de África. O segundo e sexto lugar conquistados, respectivamente, por Filipe Campos/Jaime Baptista e Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor espelham apenas parte da magnífica exibição que a equipa rubricou numa prova em que, além de um leque de adversários bem mais experiente, havia que ultrapassar obstáculos totalmente desconhecidos.

Depois de assegurar nas etapas portuguesas a pontuação máxima em termos de Campeonato de Portugal de TT, fazendo com que a luta pelo título esteja de novo relançada, Filipe Campos entrou em África admitindo o “handicap” que advinha do facto de esta ser a sua estreia numa prova neste continente e era sabido que o deserto marroquino não ia apresentar facilidades. Pois o resultado final, além de estar claramente acima das expectativas da equipa, acaba por provar que a Yser Racing Team e as suas capacidades não se resumem às provas nacionais. O resultado obtido, a forma como a formação abordou a prova e como a disputou reflectem, acima de tudo, que também fora de portas tem condições para lutar pela vitória, ficando claro ao longo da corrida que, por exemplo, com um pouco mais de “rodagem” neste tipo de etapas, Filipe Campos podia ter lutado pelo triunfo até ao cortar da linha de chegada.

Sem esconder alguma emoção, Filipe Campos revelou-se convicto de ter rubricado uma magnífica exibição e vários “furos” acima do que o próprio podia, há uns dias atrás, vaticinar. “Acho que fizemos um rali excelente. Nunca esperei poder estar hoje aqui em Marraquesh a comemorar a conquista do segundo lugar e a apenas seis minutos do vencedor, que aproveito para felicitar. Arrancar para uma prova deste tipo, sem qualquer experiência das pistas marroquinas, comportava riscos, mas, acima de tudo, era um “handicap” enorme e colocava-me em desvantagem face a uma parte importante dos concorrentes em prova, situação que condicionava de forma clara qualquer expectativa em termos de resultado. Estou, como se percebe, muito contente. Foi uma rali fantástico que nos levou por pistas exigentes e desafiantes, mas paralelamente, muito divertidas.”

Para Filipe Campos, parte importante do nosso sucesso deve-se “ao magnífico trabalho realizado pelo Jaime Baptista. Ele surpreendeu tudo e todos com uma habituação super-rápida aos truques relacionados com a navegação e isso foi importantíssimo para chegarmos onde chegámos. Esta foi, sem dúvida, uma vantagem enorme e a ele se deve o facto de termos conseguido andar tanto tempo na frente da prova, até à penúltima etapa, e conseguir este segundo lugar, que nos enche a todos de orgulho.”

Pois Jaime Baptista revelou-se também muito orgulhoso pelo desempenho neste Rali Estoril-Marraquesh e confessou que “tinha enormes reservas sobre aquilo que conseguiríamos fazer sem qualquer experiência nestas pistas. A verdade é que nos desenvencilhámos muito bem dos obstáculos e, com excepção para a primeira etapa, que foi, na realidade, aquela em que sentimos maiores dificuldades em termos de navegação, depressa conseguimos superar esse falta de “rodagem” e andar ao ritmo de equipas que conhecem bem melhor os truques destas pistas e acabámos por superar a maioria delas. Estamos todos de parabéns por este segundo lugar, mas, principalmente, por mais esta mostra que demos das nossas capacidades.”

Pois de parabéns está também a dupla Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor que, com maiores ou menores dificuldades, também superaram todos os obstáculos, terminando no sexto lugar final. Para Bernardo Moniz da Maia, esta foi “uma experiência incrível! Gostei muito de disputar esta prova. Em termos de corrida propriamente dita a nossa prestação teve altos e baixos, algo que se deve claramente à nossa falta de tarimba. As dunas, a navegação, o tipo de piso e o ritmo a imprimir, foi tudo novo para nós. Acima de tudo não posso deixar de sublinhar que toda a equipa está de parabéns e chegados aqui a Marraquesh a sensação geral é a do dever cumprido. Terminámos no sexto lugar, mas cientes de que o “top five” estava ao nosso alcance não fosse a penalização de duas horas que tivemos na sexta etapa. Ainda assim, acho que estivemos muito bem. A Joana fez um óptimo trabalho e acabámos por chegar a Marraquesh muito satisfeitos, acima de tudo pelo facto de termos superado o desafio.”

Foi de sorriso nos lábios que Joana Sotto-Mayor entrou no último posto de controlo do Rali Estoril-Marraquesh, sublinhando a sua alegria pelo facto de “termos chegado aqui sem referências, sem experiência nenhuma, e termos conseguido este resultado. Houve dias mais complicados que outros, nomeadamente no plano da navegação, mas estamos aqui, fomos sextos da geral e isso é que conta.”

Para fechar com “chave de ouro” esta sua participação no Rali Estoril-Marraquesh, Filipe Campos venceu a derradeira especial, deixando o segundo classificado, Eric Van Loon, a 1m29s, enquanto o vencedor da prova, Leonid Novitskiy foi terceiro, tendo gasto mais 1m39 que Filipe Campos a cumprir os cerca de 70 quilómetros da etapa. Bernardo Moniz da Maia foi 13º da geral num troço que, apesar de ser o último, não foi mais fácil de “navegar”.

Cumprido o Rali Estoril-Marraquesh, a Yser Racing Team regressa à competição para disputar a Baja 500 Portalegre, que estará na estrada entre os dias 28 a 30 de Outubro.

Classificação Final
1º Leonid Novitskiy/Andreas Shulz (BMW), 21h06m10s
2º Filipe Campos/Jaime Baptista (BMW X3), a 6m37s
3º Eric Vigouroux/Alex Winocq (Chevrolet), a 1h04m50s
4º Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiúza (BMW), a 1h18m29s
5º Pierre Lachuame/Jean Brucy (Bowler), a 4h21m47s
6º Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor (BMW X3), a 5h18m31s

Sucesso Mazda na Taça do Mundo


-Top 10 para José Pereira (9º classificado)
-As 3 Mazda que foram a Marrocos, terminaram a corrida


Depois do enorme sucesso que foi a participação dos pilotos do Desafio ELF / Mazda nas 24 Horas TT de 2009, a prova portuguesa pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno viu hoje as três Mazda BT 50 participantes, cumprirem com sucesso a aventura africana do Rali TT Estoril Portimão Marrakech.

Apesar das classificações para o Desafio ELF / Mazda 2010, tal como aconteceu com o Campeonato de Portugal, terem ficado definidas no final das três etapas que se disputaram em Portugal, houve três equipas Mazda que aceitaram o repto lançado pelo Automóvel Clube de Portugal e que enfrentaram, em estreia absoluta, as cinco etapas marroquinas da prova.

Hoje, em Marrakech, as Mazda BT 50 das dupla José Pereira/Rui Fernandes (ProTT), Rui Lopes / Luís Ferreira (Team Solar do Bitoque) e Paulo Pinto/Pedro Marcelo (Xuxas Car), cruzaram a linha de chegada, cumprindo assim o principal objectivo, que passava por completar os mais de 5000 quilómetros de prova.

Uma Mazda no Top 10

Mas o resultado desportivo superou as melhores expectativas e José Pereira, acompanhado de Rui Fernandes, conseguiu levar a Mazda BT 50 da ProTT a um magnífico 9º lugar absoluto.

“Agora que a corrida terminou já posso mesmo festejar e mostrar a minha grande satisfação por este resultado. Tenho experiência de Marrocos, mas nunca cá tinha competido. Tentámos colocar no terreno os nossos conhecimentos e fazer uma corrida muito equilibrada. Tive pena de ter tido um problema de sobreaquecimento no dia onde havia mais areia e onde me sentia mais à vontade, já que isso nos impediu de fazer um resultado ainda mais interessante. Para além deste contratempo, só tenho a lamentar termos tido oito furos. Acabaram por ser o aspecto mais negativo da nossa corrida, já que tudo o resto foi extraordinariamente positivo. A Mazda BT 50 comportou-se de forma irrepreensível e o meu navegador também esteve muito bem. Estreei-me no Desafio ELF / Mazda aqui, no Rally Estoril Portimão Marrakech e estou certo de que foi uma aposta ganha. Estava inscrito no Lisboa Dakar 2008 que foi anulado na véspera da partida e este resultado é, de certa forma, uma pequena compensação por todos os sonhos que então caíram por terra”, referiu José Pereira, radiante à sua passagem pelo pódio em Marrakech.

Também a dupla Rui Lopes / Luís Ferreira, do Team Solar do Bitoque, completou a prova com sucesso, terminado na 15ª posição.

“Foi muito difícil. Os dois primeiros dias foram mesmo muito complicados, mas depois conseguimos encaixar no esquema destas etapas africanas e fomos cumprindo tudo de forma regular e cautelosa, conseguindo imprimir de dia para dia um ritmo cada vez mais forte. Toda a equipa esteve bem, tanto no plano da competição, como na nossa estrutura de assistência. O camião cumpriu a sua função e o Team Solar do Bitoque está de parabéns por ter superado este grande desafio. Somos uma equipa relativamente pequena, mas nesta prova da Taça do Mundo acabámos por ter um grande desempenho” destacou Rui Lopes no final da prova.

Quanto à dupla Paulo Pinto/Pedro Marcelo, da equipa Xuxas Car, apoiada pelo concessionário Xanauto, completou com sucesso esta sua participação no Rally Estoril Portimão Marrakech.

“Tanto eu como o Pedro somos uns estreantes absolutos nas nossas funções, numa prova africana e este desafio teve alturas em que se tornou demasiado complicado. Fomos gerindo a nossa corrida de forma a conseguirmos estar hoje aqui em Marrakech para subir ao pódio e essa é para nós a grande vitória. Cumprimos o objectivo e isso é que é o mais importante” explicou Paulo Pinto à chegada a Marrakech.

Para Miguel Costa, da Mazda Motor de Portugal, este excelente resultado da Mazda, numa prova da Taça do Mundo, “é mais um grande passo em frente para o sucesso da marca e do Desafio ELF / Mazda. O ACP lançou-nos um desafio e incentivámos os nossos pilotos a aceitarem o repto. Em boa hora o fizémos porque, não só alcançámos um magnifico resultado desportivo, como conseguimos ter as três Mazda BT 50, que partiram de Portugal, aqui à chegada em Marrakech. Quero aproveitar para dar os parabéns à organização da prova, na medida em que nesta primeira incursão por África estava tudo muito bem montado e o agrado foi geral”.

Lino Carapeta e Rui António fazem um balanço misto


Terminou a primeira edição do Rally TT Vodafone-Estoril-Portimão-Marrakech. A mítica cidade marroquina recebeu os concorrentes em ambiente de festa, com Lino Carapeta e Rui António a fazerem questão em estar presentes nessa consagração, apesar do azar sofrido na etapa de ontem.

Nas cinco etapas disputadas em Marrocos, o Team Tanqueluz/Paredecar obteve quatro resultados bastante positivos, o que deixa a equipa bastante satisfeita, apesar do resultado final ditado por quase 200 horas de penalização. No último dia de prova a equipa obteve o 11º lugar, e o objectivo Marrakech foi atingido, com as soluções encontradas para a evolução do Bowler QT Wildcat a revelarem-se positivas.

“Estamos de facto satisfeitos com as alterações e evoluções efectuadas no carro. O regresso à competição neste último dia foi apenas para participar com desportivismo na chegada a Marrakech, acabando por fazer um balanço misto desta prova que foi excelente em termos organizativos. Tivemos etapas boas e más, o que faz parte das corridas, faltando apenas uma pontinha de sorte para que as coisas pudessem ter corrido melhor. Valeu a pena esta aposta e voltaria a participar sem qualquer hesitação”, concluiu Lino Carapeta.

Rui António fez a sua estreia como navegador em pisos africanos, tendo demonstrado uma excelente postura e uma evolução constante.
O Team Tanqueluz atinge o alvo Marrakech, depois de oito dias de intensa competição em Portugal e Marrocos, lamentando apenas os azares registados ontem e na etapa inaugural. Lino Carapeta e Rui António passaram mais um teste difícil, esperando já pelos próximos desafios.

Nuno Matos e a Isuzu D-Max venceram o Agrupamento T2 e terminaram no top 10 o Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech


-Com este resultado, a dupla Nuno Matos/Filipe Serra passou a ter o estatuto de pilotos Prioritários FIA

Brilhante resultado da dupla Nuno Matos/Filipe Serra no Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, com os pilotos a vencerem o Agrupamento T2 e a terminarem entre os 10 primeiros da geral, um desempenho de assinalar, pelo facto de ter sido alcançado com uma Isuzu D-Max quase de série. Uma vitória que também lhes confere o estatuto de pilotos Prioritários FIA, um facto importante para as próximas provas da Taça Intercontinental FIA de Bajas, competição que os portugueses lideram no que toca ao Agrupamento T2 e que tem na Baja España Aragón, a disputar em Julho, a próxima prova do calendário.

Em boa hora a dupla Nuno Matos/Filipe Serra aceitou o desafio de participar no Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, pese embora a aposta para esta época recair na disputa da Taça Intercontinental FIA de Bajas e não na Taça do Mundo de Todo-o-Terreno. Se o resultado fala por si, com uma vitória no Agrupamento T2 (o reservado às viaturas quase de série) e o mérito de terem conseguido terminar no top 10, não menos importante é o facto de terem conquistado um capital de experiência que se pode revelar importante no futuro, ou não se tivesse tratado da estreia em solos africanos. Com três títulos nacionais conquistados nos últimos anos, não há dúvida que a aposta numa carreira internacional para esta época dificilmente podia estar a revelar-se mais acertada, com Nuno Matos e Filipe Serra a continuarem a erguer bem alto a bandeira das quinas nas mais importantes competições internacionais de Todo-o-Terreno. O próximo desafio está marcado para os dias 23, 24 e 25 de Julho, com a disputa da Baja España Aragón, prova em que os pilotos vão defender a liderança da Taça Intercontinental FIA de Bajas, ao nível do Agrupamento T2.

À chegada a Marraquexe, o palco da chegada do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, a dupla Nuno Matos/Filipe Serra não conseguiu disfarçar a emoção pela conquista de todos os objectivos a que se tinham proposto no início da prova: “Vencemos o Agrupamento T2 e conseguimos terminar entre os 10 primeiros da geral, aos comandos de uma viatura quase de série. Em função da dureza e da especificidade das pistas, bem como do extremo calor no deserto do Sahara, é incrível a fiabilidade revelada pela Isuzu D-Max e pelos pneus Fedima. Estamos muito satisfeitos, até pela experiência que adquirimos, pois tratou-se da primeira vez que corremos em África”.

Mas na hora da consagração, os pilotos não esquecem também “todos os elementos que constituem esta fantástica equipa. Sem eles este resultado não teria sido possível, pelo que é a todos que dedico este resultado, nomeadamente aos que integram a equipa técnica da ´A.Matos Car´. As classificações obtidas esta temporada, bem como a competitividade e a fiabilidade que a Isuzu D-Max tem relevado, provam a excelência do trabalho que têm desenvolvido” faz questão de sublinhar Nuno Matos.

'Estágio' superado para Mário Patrão


Terminou a primeira aventura marroquina de Mário Patrão. Após dois duros dias que lhe retiraram a possibilidade de poder discutir um lugar entre os cinco primeiros classificados da prova, o piloto de Seia enfrentou hoje a derradeira especial, com 70 quilómetros de extensão, apenas com o objectivo de atingir o final da sua maratona de estreia.

“Os últimos dois dias foram muito complicado, com os problemas que me afastaram dos lugares que vinha até então a conseguir e as consequentes penalizações a colocarem-me igualmente em posições que na realidade não eram as minhas, mas o resultado final é muito positivo tendo em conta que nunca antes tinha feito uma prova do género.”O piloto da RR Motos terminou hoje a especial na quinta posição, a 2 minutos e 48 segundos do vencedor, sendo o sexto classificado em termos de geral no final dos quase 1500 quilómetros de especiais que realizou, tendo ganho uma delas, a quinta.

“Gostei bastante da especial e de toda a prova. Para mim foi como que um ‘estágio’ para pensar em futuras participações e neste momento sinto que aprendi muito de navegação, com a qual me adaptei bastante bem . Tudo foi novidade para mim mas estou muito contente por estar no final da prova. Espero poder repetir.”Palavras de satisfação do beirão no pódio final da prova, depois de nos dois dias anteriores ter suplantado com distinção as dificuldades que encontrou.

“Quero agradecer a toda a minha equipa, patrocinadores, família e amigos por todo o apoio dado. Sem eles nada era possível.”

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º Hélder Rodrigues com 23h01m13s
2º Ruben Faria a 7m22s
3º Paulo Gonçalves a 31m33s
4º David Casteu a 32m14s
5º Frans Verhoeven a 1h42m01s
6º Mário Patrão a 11h42m44s
7º César Valcarcel a 16h00m39s
8º David Megre a 97h57m10s
9º Luís Correia a 100h08m49s
10º Didier Brás a 120h59m34s

Ricardo Leal dos Santos em 4º lugar e segundo dos portugueses


-Sven Quandt (BMW X-Raid) elogiou a corrida da equipa lusa

A dupla Ricardo Leal dos Santos / Paulo Fiúza cumpriu esta tarde mais um grande objectivo desportivo, ao terminar o Rally TT Estoril Portimão Marrakech na 4ª posição da classificação geral absoluta desta prova pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno.

O BMW X5 inscrito pelo Delta Q Desert Team cumpriu com sucesso todas as oito etapas da prova organizada pelo Automóvel Clube de Portugal que pela primeira vez se extendeu até África.

“Fizémos tudo o que estava ao nosso alcance para conseguir um bom resultado e estamos muito satisfeitos por termos sido bem sucedidos. Esta corrida, que marca o nosso regresso às pistas africanas depois da anulação do Dakar em 2008, veio confirmar que podemos lutar pelas primeiras posições em qualquer tipo de prova e que apenas o facto de dispormos de uma máquina, que embora excelente, é de uma anterior geração, nos impede de sermos candidatos à vitória”, salienta Ricardo Leal dos Santos, que acrescenta: “Este resultado é um excelente complemento da nossa prestação no Dakar deste ano e fiquei muito agradado pelo facto de o Sven Quandt nos ter vindo mais uma vez felicitar, pelo nosso desempenho”.

O projecto desportivo do Delta Q Desert Team, com a dupla Ricardo Leal dos Santos / Paulo Fiúza tem como próximas participações a Baja Portalegre e o Rali Dakar Argentina Chile 2011.

Na chegada a Marrakech segundo lugar satisfaz Ruben Faria


Terminou hoje na cidade marroquina de Marrakech a primeira edição do Rallye Estoril-Marrakech que ao longo de oito etapas e dez especiais cronometradas levou os pilotos desde a vila do Estoril até à cidade marroquina onde hoje se realizou a derradeira especial com sete dezenas de quilómetros de extensão. No final dos 3730,5 quilómetros de prova, dos quais 1942,5 foram de especiais, o algarvio Ruben Faria conseguiu a segunda posição final a pouco mais de sete minutos do vencedor, recuperando hoje um minuto e quatro segundos na tabela, mas insuficientes para poder vencer.

“Era impossível conseguir ganhar mais de oito minutos em apenas 70 quilómetros, especialmente a um piloto como o Hélder. Algo de anormal tería que acontecer. Por isso hoje fiz uma especial relativamente calma, sem exageros que pudessem comprometer esta segunda posição final e o quarto posto no dia espelha isso mesmo.”

Ruben Faria termina assim a sua derradeira corrida com a KTM Rallye 690 na segunda posição da classificação geral da prova, um resultado que considera “…muito positivo depois de tanto tempo ser competir em maratonas. Desde o Dakar que não competia com esta moto nem em provas tão extensas. A Sardenha, onde estive uma semana antes deste Rallye, é completamente diferente e nem sequer utilizei a esta moto. Por isso estou contente com o resultado, mostrei que posso ser rápido em todas as situações e neste momento estou já a pensar na nova 450 que está a ser desenvolvida e que já utilizaremos na nossa próxima prova.”

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Hélder Rodrigues com 23h01m13s
2º Ruben Faria a 7m22s
3º Paulo Gonçalves a 31m33s
4º David Casteu a 32m14s
5º Frans Verhoeven a 1h42m01s
6º Mário Patrão a 11h42m44s
7º César Valcarcel a 16h00m39s
8º David Megre a 97h57m10s
9º Luís Correia a 100h08m49s
10º Didier Brás a 120h59m34s

David Megre cumpre objectivos no Estoril-Marrakech


Terminou hoje em Marrakech a primeira edição do Rallye Estoril-Marrakech, prova onde o ribatejano David Megre aos comandos de uma KTM 450 conseguiu o oitavo posto final.
O dia de encerramento com partida e chegada à cidade de Marrakech contou com uma especial de 70 quilómetros de extensão onde o piloto do Crédito Agrícola conseguiu a oitava posição final num final de corrida bastante descontraído para a equipa com as cores do Município de Coruche.

"Hoje estava tudo decidido quanto à minha classificação. Depois do motor partido no final da oitava especial não poderia fazer mais nada nesse capítulo e tanto ontem como hoje apenas quis continuar a rodar e aprender ainda mais sobre este tipo de provas."

Depois de penalizado em 90 horas no final da oitava especial, quando o motor da sua KTM cedeu a uma dezena de quilómetros do final da especial o piloto da Cetelem ficou de imediato arredado de qualquer possibilidade de discutir o quinto posto que até aí vinha a tentar conquistar.

"Foi inglório mas são coisas das corridas. Fiz uma prova sempre a pensar na minha evolução como piloto, mas como podia subir ao quinto posto naturalmente que o queria tentar conquistar. Depois disso apenas quis mesmo estar aqui em Marrakech e consegui."
David Megre conquistou o sexto posto final na categoria 450, no final de uma prova dominada em termos de pódio por pilotos portugueses.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Hélder Rodrigues com 23h01m13s
2º Ruben Faria a 7m22s
3º Paulo Gonçalves a 31m33s
4º David Casteu a 32m14s
5º Frans Verhoeven a 1h42m01s
6º Mário Patrão a 11h42m44s
7º César Valcarcel a 16h00m39s
8º David Megre a 97h57m10s
9º Luís Correia a 100h08m49s
10º Didier Brás a 120h59m34s

Hélder Rodrigues vence Rally Estoril-Portimão-Marrakech


Depois de ter dominado quase a totalidade dos dias de prova, chegou hoje ao final a brilhante prestação do piloto português com a conquista do lugar mais alto do pódio na estreia desta competição.

Partindo para a curta etapa de hoje com uma vantagem superior a 8 minutos, Hélder Rodrigues sabia que dificilmente poderia não vencer esta prova pelo que adoptou uma postura tranquila mantendo os seus concorrentes a uma distância segura até ao final. Não existindo grandes surpresas numa “etapa calma e típica de final de uma prova”, o jovem piloto nacional pode assim festejar mais uma brilhante conquista a somar ao melhor palmarés nacional em provas tipo Dakar.

Logo à chegada, Hélder Rodrigues mostrava-se “muito satisfeito pela vitória conquistada” garantindo que agora é “um momento para apreciar e poder descansar” dada a dureza e duração da prova. Após as brilhantes prestação no Dakar onde foi por duas vezes o melhor português de sempre, esta vitória na estreia de uma prova “das melhores que já fiz em termos organizativos” acaba por ter “um sabor muito especial principalmente para os meus patrocinadores e seguidores.”

O piloto apoiado pela Red Bull, TMN, Chevrolet e Benecar acabou por liderar todos os dias de prova excepto a entrada em solo marroquino onde, a saída para a etapa na frente de todos os concorrentes, “trouxe problemas de navegação” perdendo momentaneamente a liderança para o francês David Casteau, liderança essa que seria novamente conquistada na etapa seguinte mantendo-se então até ao final.

Considerando “uma prestação muito positiva onde acabei sempre por impor o meu ritmo e controlar os mais directos concorrentes” demonstrou-se ainda feliz por “não ter tido problemas mecânicos de maior como os que já tive noutras ocasiões” principalmente como aconteceu duas vezes este ano em provas do campeonato do mundo . Quanto à prova em si, a opinião é a mesma da grande maioria dos pilotos considerando que “estão todos de parabéns pela qualidade da prova que conseguiram montar quer em termos desportivos quer em logística ” ficando a certeza que “para o ano terá ainda mais participações e interesse mediático”.

Com um calendário desportivo bastante preenchido, Hélder Rodrigues tem pautado o ano competitivo pela aposta em grandes eventos internacionais, nomeadamente as provas do campeonato do mundo FIM de Rally e mundial de enduro, tendo mostrado sempre um andamento excepcional apesar de não dispor das condições dos seus mais directos concorrentes. O programa para os próximos dias passa por “regressar a Portugal, retomar os treinos e começar a preparar já tudo para a próxima prova daqui a 15 dias”

Classificação geral:

1º Hélder Rodrigues em Yamaha WR450: 23:01:13
2º Rubén Faria em KTM Rally 690 +7:22
3º Paulo Gonçalves em BMW G450X +31:33
4º David Casteu em Sherco Rallye +32:14

sábado, 12 de junho de 2010

O Team Solar do Bitoque já chegou a Marrakech


• A dupla Rui Lopes/Luís Fonseca ocupa a 15ª posição absoluta
• José Pereira, apoiado pelo Solar do Bitoque, está em 9º lugar


A dupla Rui Lopes/Luís Fonseca, do Team Solar do Bitoque, chegou esta tarde a Marrakech depois de ter cumprido com sucesso a sétima e penúltima etapa do Rally TT Estoril Portimão Marrakech, prova da Taça do Mundo de Todo o Terreno. Aos comandos de uma Mazda BT 50, a equipa registou o 13º melhor tempo no sector selectivo de 310,8 quilómetros, resultado que lhe permitiu ascender ao 15º lugar da classificação geral absoluta.

“De dia para dia estamos a conseguir melhorar a nossa prestação e hoje não nos perdemos uma única vez. O difícil foi entrar na engrenagem e perceber como deveríamos enfrentar esta etapas marroquinas, mas é com uma enorme satisfação que temos cumprido etapa após etapa e estamos a poucos quilómetros de cumprir o nosso objectivo: terminar uma prova da Taça do Mundo disputada em África” explicou Rui Lopes à chegada a Marrakech.

Mas o sucesso do Solar do Bitoque em África estende-se também à prestação de José Pereira, o preparador da Mazda BT 50 do Team Solar do Bitoque, que ocupa uma magnífica 9ª posição absoluta, aos comandos de mais uma Mazda BT50.

Amanhã a caravana do Rally TT Estoril / Portimão / Marrakech disputa um curto sector selectivo de 70 quilómetros, denominado GP de Marrakech com o qual se completa esta prova.

Vontade inquebrável


Incansável e com uma vontade férrea de levar até ao final todos os seus desafios sem caracterizaram a carreira desportiva de Mário Patrão, desde que venceu pela primeira vez o Troféu KTM nos anos 90, década em que deu nas vistas nos campeonatos nacionais de TT.

Depois de ontem ter lutado contra as adversidades própria de uma prova de grande extensão, com problemas mecânicos a ajudar, hoje foi um pequeno fio que colocou entraves na progressão do piloto de Seia. Colocou problemas, mas não o impediu de chegar ao final da especial e da etapa.

“O dia começou mal. Ao fim de 25 quilómetros um simples fio desligou-se e encostou no escape derretendo. A moto parou e estive durante quatro horas parado a pensar que fosse um problema com a injecção, que não era. Finalmente consegui colocar o motor de novo a funcionar e regressei ao percurso.”

Com este contratempo o piloto da RR Motos mostrou não só a sua força de vontade mas igualmente os seus dotes em termos técnicos, uma área muito importante para qualquer piloto quando se trata de realizar maratonas como este Rallye Estoril-Marrakech.

“Sem dúvida que o facto de ser igualmente o preparador da minha moto me ajuda bastante com estas questões. Conheço muito bem esta Suzuki 450, mas estes problemas com elementos mecânicos tão pequenos colocam sempre grande dificuldade na sua resolução porque demoram sempre muito tempo até descobrirmos qual a causa do problemas. Mas vim para aqui para fazer quilómetros e é isso que continuo a querer fazer.”

Mário Patrão terminou o dia na décima posição, a mais de quatro horas do vencedor, ocupando agora o sexto posto da classificação geral , sendo o melhor dos estreantes neste tipo de provas quando faltam apenas cumprir as sete dezenas de quilómetros da derradeira especial da prova que amanhã termina ao redor de Marrakech.

“Será uma derradeira especial onde espero conseguir de novo andar depressa e sem problemas. Após a vitória conseguida na despedida de Portugal gostava de fechar esta minha primeira prova do género com outra vitória, mas logo se vê, acima de tudo quero terminar e honrar todos os que me apoiaram.”

Ritmo moderado após penalização


O dia de ontem foi nefasto para David Megre. A dez quilómetros do final da especial que levou a caravana até Zagora o piloto de Coruche viu o motor da sua KTM ceder e retirar-lhe a quinta posição que até aí ocupava de forma inesperada e inglória.

“Estava a sentir-me muito bem, a rodar rápido e a conseguir navegar da melhor forma, mas o motor cedeu no final de uma jornada que se mostrou muito dura e mesmo tendo conseguido manter-me em prova fui penalizado em 90 horas.”

Após muito trabalho no ‘bivouac’ para colocar um novo propulsor na sua KTM 450 o piloto ribatejano voltou hoje ás pistas, agora ainda mais apostado em continuar a sua curva de aprendizagem de forma a sentir-se mais à vontade neste tipo de provas em futuras oportunidades.

“Foi com essa ideia que vim para a corrida e hoje continuei a aprender. Com a penalização de ontem perdi o sexto lugar que ocupava na classificação e que poderia mesmo ser um quinto, bem como a possibilidade de ser o melhor estreante, pelo que hoje quis mesmo dedicar-me à aprendizagem.”


Com esse objectivo a marcar a sua especial do dia, entre Zagora e Foum Zguid, ao que se seguiu uma ligação até Marrakech onde toda a caravana está já instalada, o piloto da KTM 450 foi o sétimo classificado no final do dia, sendo agora o oitavo da classificação geral, longe dos homens que estão na sua frente mercê da penalização imposta pelos regulamentos após os problemas sentidos ontem.

Antes da chegada a Marrakech, onde amanhã se realiza a derradeira especial da prova, o recruta da Cetelem mantem bem clara que a sua aposta nesta participação foi ganha.

“Vim para aqui para aprender e na minha frente estiveram sempre pilotos com mais experiência, até ao final do dia de ontem quando me aconteceu o problema com o motor da moto. Por isso estou muito satisfeito no final de um dia em que os primeiros 100 quilómetros eram mais massacrantes com a pedra que marcava as pistas, mas no final a pista era bem mais divertida e rápida. Mesmo nessas condições consegui navegar e isso deixa-me satisfeito. Amanhã temos a especial de encerramento e estou muito contente por lá chegar. Foi uma excelente estreia na minha opinião.” comentou David Megre em jeito de balanço antes da derradeira especial.

Já estão três Mazda em Marrakech


* José Pereira foi 9º na etapa e subiu ao 9º lugar da classificação geral
* Rui Lopes subiu mais lugar


As três Mazda BT 50 que estão a participar no Rali TT Estoril Portimão Marrakech chegaram esta tarde a Marrakech depois de terem cumprido a sétima e penúltima etapa da prova portuguesa pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno.

Aos comandos da Mazda T 50 da da ProTT, José Pereira acompanhado de Rui Fernandes, cumpriu o sector selectivo disputado na etapa Zagora/Marrakech com 310,80 quilómetros em 4h53m08s o que lhe permitiu alcançar um notável 9º lugar absoluto e subir ainda mais um lugar na classificação geral.

“Foi uma etapa muito variada, com algumas zonas demolidoras e onde voltámos a ter uma passagem de areia, mas que correu muito bem. A nossa Mazda continua impecável e pronta para conseguir terminar a prova, que sempre foi o nosso principal objectivo. Quanto à classificação prefiro não falar disso neste momento. Quero terminar a prova e depois é que olho melhor para ela. Temos vindo a andar bem, dentro de uma gestão que nos permite imprimir um bom ritmo, sem colocar em causa a mecânica da máquina”
, referiu José Pereira à chegada a Marrakech.

A dupla Rui Lopes / Luís Ferreira, do Team Solar do Bitoque, terminou a etapa na 13ª posição o que lhe permitiu ascender ao 15º lugar da classificação geral absoluta.

“Já estamos muito mais soltos e hoje conseguimos fazer uma etapa inteira sem qualquer tipo de enganos. Voámos algumas vezes porque nas zonas rápidas a pista tem muitas lombas e valas, mas não houve qualquer crise e a nossa Mazda continua impecável” explicou Rui Lopes no final da etapa.

A equipa Xuxas Car através da dupla Paulo Pinto/Pedro Marcelo, alcançou também Marrakech e apesar de não ter conseguido cumprir a totalidade do sector selectivo estará amanhã à partida para a derradeira jornada desta corrida.

Igualmente aos comandos de uma Mazda BT 50 está Miguel Costa, da Mazda Motor de Portugal, que tem estado a acompanhar de perto este Rali TT Estoril Portimão Marrakech, apoiando as equipas portuguesas do Desafio ELF / Mazda que apostaram nesta grande aventura “e em boa hora o fizeram porque, para além da enorme satisfação por estarem a conseguir superar todas as dificuldades, estão aqui a provar que dispõem de uma excelente máquina perfeitamente apta para a dureza desta prova da Taça do Mundo e capaz de alcançar bons resultados desportivos”.

Nuno Matos e a Isuzu D-Max ascendem ao 9º lugar absoluto do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech


A dupla Nuno Matos/Filipe Serra foi a 8ª mais rápida na penúltima etapa da prova

Ao penúltimo dia do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, a dupla Nuno Matos/Filipe Serra ascende ao top 10 da geral! Um resultado brilhante, tendo em conta que a formação que lidera a Taça Intercontinental FIA de Bajas é a única ainda em prova aos comandos de uma viatura do Agrupamento T2, a categoria reservada às viaturas quase de série. Hoje, os pilotos cometeram a proeza de serem os 8ºs mais rápidos da etapa e para cumprirem os objectivos a que se propuseram, só faltam disputar 70 quilómetros nas imediações da incontornável cidade de Marraquexe.

Escassas sete dezenas de quilómetros é quanto falta para a dupla Nuno Matos/Filipe Serra conquistar um resultado no Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech que não pode deixar de ser considerado uma proeza. Afinal, está a um pequeno passo de conquistar a vitória no Agrupamento T2 e uma classificação entre os 10 primeiros da geral, um feito de assinalar, ou não fosse alcançado aos comandos de uma viatura quase de série!

A etapa de hoje ultrapassou as expectativas dos actuais líderes da Taça Internacional FIA de Bajas (Agrupamento T2), como admite Nuno Matos: “Não estávamos à espera que as coisas corressem tão bem. Não fomos vítimas do mais pequeno percalço e se os primeiros dias foram marcados por “lições” de navegação e de mecânica, hoje foi a vez de sermos sujeitos a uma “aula” de trial. Na realidade, os primeiros 150 quilómetros da etapa foram marcados por esse tipo de percursos e o mínimo que posso dizer é que estou abismado com a capacidade e a resistência da Isuzu D-Max e dos pneus Fedima em condições tão difíceis. É verdadeiramente incrível, porque ao contrário do que sucede com todos os nossos adversários, somos os únicos aos comandos de uma viatura preparada com o bem menos liberal Agrupamento T2”.

A conquista do 8º tempo na etapa traduz a excelência da actuação da dupla Nuno Matos/Filipe Serra, um resultado que permitiu a ascensão ao top 10, mais concretamente ao 9º lugar absoluto. “Estamos a um sector selectivo e a 70 quilómetros de cumprir com todos os objectivos a que nos propusemos no início da prova. Está a ser uma experiência fantástica, que pode ser importante no futuro das nossas carreiras, pois trata-se da primeira vez que estamos a correr em África. Só esperamos que o dia de amanhã não seja marcado por nenhuma surpresa, pois a equipa merece sair de Marrocos com este resultado”

Amanhã disputa-se a oitava e última etapa do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, com partida e chegada em Marraquexe, numa distância de 70 quilómetros.

Team Tanqueluz travado pela direcção assistida do Bowler


· Lino Carapeta e Rui António abandonaram ao Km 100

Quando se preparavam para repetir os bons resultados obtidos em solo marroquino, o Team Tanqueluz/Paredecar viu-se obrigado a abandonar a etapa de hoje perto do quilómetro cem da especial que ligava Zagora a Marrakech, a penúltima do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech. Depois de três dias em pleno, onde a equipa conquistou posições de destaque, atrás dos imbatíveis carros que ocupam os cinco primeiros lugares da classificação geral, o azar voltou a surgir, quando um tubo da direcção assistida do Bowler QT Wilcat se rompeu, deixando a dupla portuguesa sem hipóteses de prosseguir o traçado marcado até Foum-Zguid.

“Foi uma pena, pois o nosso ritmo estava a ser impressionante. Depois do azar no primeiro dia de prova, as coisas voltaram a não correr bem na etapa de hoje. Apesar de tudo, não estamos com a moral em baixo, pois conseguimos provar o nosso valor ao longo desta prova. A direcção assistida do Bowler impediu a conclusão do troço, mas vamos entrar em Marrakech, para avaliar se iremos disputar amanhã os últimos setenta quilómetros da prova, apesar de mais uma forte penalização que iremos sofrer. Já que cá estamos, queremos participar até final e ter o prazer de efectuar a última etapa”, afirmou, convicto, Lino Carapeta.

O russo Leonid Novitskiy venceu a etapa, retirando o comando a Filipe Campos, preparando-se para confirmar a vitória na Taça do Mundo de Todo-o-Terreno.

Para amanhã estão agendados os últimos 70 km da prova numa etapa curta percorrida no deserto de Marrakech. Lino Carapeta e Rui António vão avaliar as condições do Bowler QT Wildcat, para decidirem se irão participar na festa de consagração da primeira edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech.

Acidente força Helder Oliveira a abandonar


Piloto de Barcelos este sempre entre os mais rápidos

Um violento acidente na terceira etapa marroquina do Rally TT Estoril / Portimão / Marrakech, obrigou a dupla Helder Oliveira/José Marques que estava aos comandos do Nissan Pathfinder inscrito pela Tecnosport (Nissan Itália), a abandonar esta prova pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno, quando ocupava a 5ª posição.

Até então a equipa tinha estado em evidência tendo, inclusivé, ocupado durante bastante tempo a 3ª posição. Em 2009, aos comandos do mesmo Nissan Pathfinder, Helder Oliveira tinha sido 2º classificado – e melhor português – no então Rallye Transibérico.

“Era uma zona muito rápida com uma pista bastante larga pontuada aqui e ali por lombas e valas que exigiam grande concentração. Estavamos bem colocados porque já tinhamos ultrapassado alguns dos carros que tinham ficado à nossa frente na etapa anterior e estavamos a apenas 10 quilómetros do CP2, quando o Nissan saltou numa vala mas não recuperou para a seguinte que apareceu logo à frente, a traseira passou-se e deu três grande cambalhotas até se imobilizar”
, salientou Helder Oliveira que acrescentou: “Ficámos um pouco combalidos e o carro tombado de lado. Passado algum tempo chegou o Miguel Barbosa que nos ajudou a colocar o carro direito e começámos a trabalhar nele. O que estava pior era o radiador e a ventoínha que não funcionava. Quando chegou o camião de assistência conseguimos criar as condições para levar o carro até ao fim, mas não se justificava continuar em prova. Faltou-nos a pontinha de sorte que se quer para estas ocasiões já que, até ali, não tínhamos cometido erros, nem estavamos a forçar demasiado”.

Ricardo Leal dos Santos em 4º lugar


Piloto confirma, em Marrocos, o excelente Dakar 2010

Na etapa que levou a caravana do Rally TT Estoril Portimão Marrakech até à cidade marroquina de Marrakech, a dupla Ricardo Leal dos Santos / Paulo Fiúza, aos comandos de um BMW X5, averbou o 4º lugar no sector selectivo de 310,8 quilómetros e mantém essa mesma posição na classificação geral absoluta da prova portuguesa pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno.

“Estou muito satisfeito com a nossa prestação. Gostava de ter conseguido chegar a um lugar de pódio, mas é impossível lutar contra máquinas que estão em clara vantagem neste tipo de piso. Cheguei a estar perto do Eric Vigouroux, que ontem ganhou a etapa e que partiu 10 minutos à nossa frente. Nessa altura ainda estávamos a sonhar com o pódio, mas quando entrou numa zona de bossas, o Chevrolet foi-se embora num instante”
, salienta Ricardo Leal dos Santos, que acrescenta: “A andar nos limites, tivemos hoje uma pontinha de sorte. Numa altura em que seguiamos no pó do Mitsubishi do Van Loon, apareceu uma daquelas valas, que colocou o nosso BMW a fazer o pino. Fiz tudo o que sabia... e correu bem”.

Amanhã a caravana do Rally TT Estoril / Portimão / Marrakech disputa um curto sector selectivo de 70 quilómetros, denominado GP de Marrakech com o qual se completa esta prova.

Ruben vence em Foum Zguid


Pouco mais de 300 quilómetros marcaram a penúltima especial do Estoril-Marrakech que hoje levou a sobrevivente caravana da prova até à cidade de Marrakech. A especial foi desenhada entre Zagora e Foum Zguid, uma tipica especial de Dakar com passagem pelo Lago Iriki e ainda pelas dunas de Chegaga, na despedida da areia desta edição da prova.

Após ter subido ao segundo posto no dia de ontem o piloto do Algarve apostou forte nesta derradeira especial de longa extensão para mostrar os seus dotes e conseguir mesmo reduzir a desvantagem para o líder, o que deixa ainda a luta pela primeira posição em aberto, com Ruben Faria a 8 minutos e 26 segundos do líder.

“Será muito difícil conseguir ganhar tanto tempo em apenas 70 quilómetros de especial no dia de amanhã, mas tudo pode acontecer.” Comentários do piloto do Team Red Bull KTM na chegada ao final da especial, em Foum Zguid, antes de iniciar a longa ligação até Marrakech.

“Foi um dia muito bom, no primeiro CP estava com 47 segundos de vantagem, mas o Verhoeven atacou e passou para o comando no segundo CP. Depois do abastecimento ataquei e consegui ganhar de novo vantagem para o holandês e terminar com um minuto e meio para ele. Foi um dia muito positivo, naveguei muito bem e consegui andar bem depressa. As zonas mais sinuosas são sempre mais exigentes para esta moto, mas hoje compensei bem nas pistas rápidas onde andei realmente muito depressa. Nessas situações esta moto dá muito gozo e hoje diverti-me bastante.”


Quanto à possibilidade de poder discutir o primeiro posto até ao final da corrida, Ruben Faria mostra-se para já bastante “…satisfeito com o segundo lugar. Depois do abandono do Cyril devido à lesão que sofreu e que o forçou a estar ausente da prova acho que defendi bem as cores da equipa. Estou satisfeito com o segundo lugar final e neste momento é complicado chegar ao primeiro senão mesmo impossível.”

Ruben Faria enfrenta agora a derradeira ligação da prova com vista a chegar a Marrakech onde preparará a sua moto e o ‘road-book’ para o derradeiro dia de prova, onde terá que enfrentar sete dezenas de quilómetros que deverão de novo trazer à corrida as pistas sinuosas e com mais pedra como encontrou hoje na primeira metade da especial.

“Será certamente uma despedida em beleza de uma prova que mostrou ter capacidade para estar no calendário mundial.”

Miguel Barbosa analisa estreia no Estoril-Marrakech


Depois da desistência forçada devido a novos problemas no motor, à partida para o regresso a Lisboa Miguel Barbosa teceu alguns comentários relativos à sua participação nesta nova competição inserida no CPTT.

Com a divisão da prova em duas fases, cabendo exclusivamente à competição decorrida na península ibérica a pontuação para o CPTT, a dupla composta por Miguel Barbosa e Miguel Ramalho apostavam tudo numa vitória em solo nacional de forma a se distanciarem na liderança do campeonato português de todo-o-terreno, deixando para o território marroquino uma adaptação e aumento de experiência em terrenos de dunas mais ao estilo do Dakar.

Mesmo antes do começo da prova, a equipa BP Ultimate Vodafone Team foi surpreendida pela imposição da FIA em reduzir 500 rpm ao motor do Mitsubishi Lancer Turbo sendo “incompreensível a razão para esta imposição pois é facilmente visível que não teremos o andamento para os nossos principais concorrentes”, segundo referiu Miguel Barbosa logo que teve conhecimento desta medida.

O motor seria praticamente um tema diário pois, além da restrição, foram vários os problemas sentidos pela BP Ultimate Vodafone Team logo durante as primeiras etapas que obrigaram à sua substituição logo durante as primeiras etapas e que levaram ao abandono. A disputa pela vitória da prova ficou então desde logo posta de parte tentando “na ultima etapa minimizar os pontos perdidos para o Filipe e pensar unicamente no campeonato”.

Ainda que agora, perdendo também a liderança no CPTT, Miguel Barbosa encontra-se unicamente a 9 pontos de Filipe Campos com ainda duas provas para disputar sendo que para o ainda campeão em titulo, resta apenas uma, fruto das novas regras onde os pilotos podem escolher 6 das 8 provas constantes do CPTT. Com 10 pontos atribuídos por cada vitória, o campeonato encontra-se ainda totalmente em aberto.

Com a entrada em solo marroquino para discussão das restantes etapas, a aspiração dos principais pilotos nacionais passava a ser “ganhar experiência e disputar dia a dia”. No entanto, azares atrás de azares e falta de potencia do motor foram atrasando Miguel Barbosa até que novo problema no motor e turbo obrigaram à sua desistência definitiva quando faltavam 2 dias de prova.

Havendo aspectos muito positivos desta participação onde “ a prova é excepcional e a organização do melhor que há no mundo surpreendendo todos pelas condições e percursos”. O facto de partir do Estoril é também um factor importante para os pilotos pois “ sair de casa e acabar no deserto é algo único e que cria mais valor para os patrocinadores, para o publico e pilotos.”

Os aspectos negativos são obviamente muitos e óbvios. Fazer uma prova “sentindo que nunca estávamos em condições de disputar a liderança é frustrante”. Os problemas mecânicos sentidos “fazem parte da equação deste tipo de competição e também já aconteceu aos meus concorrente mas deixa-nos sempre bastante frustrados pois é algo que não podemos evitar”.

A paragem no calendário do CPTT até Setembro servirão para a equipa “evoluir mais e perceber melhor o que aconteceu aqui em Marrocos e em Portugal.”

Estratégia mantém liderança isolada na entrada para a última etapa


Naquela que foi uma das etapas mais duras da prova, a estratégia idealizada para os 310 kms do sector selectivo de hoje deram ao piloto português uma vantagem significativa para o ultimo dia de prova e colocando-o mais perto da vitória na estreia desta competição.

Sabendo que iria ser o primeiro na estrada em virtude da vitoria na etapa de ontem, Hélder Rodrigues evitou correr grandes riscos concentrando-se na navegação e, assim que foi alcançado pelos mais directos concorrentes, optou por “ manter-me perto deles controlando a vantagem que possuía” pois a necessidade de correr riscos “estava do lado deles para tentarem reduzir a vantagem que eu tinha”.

Uma etapa longa de 310 kms mas com um percurso difícil que devido ao já longos dias de competição, pode originar surpresas desagradáveis para piloto e moto, acabou por ser cumprida sem grandes problemas e por isso no final o piloto da zona de Sintra mostrava a sua satisfação em “estar mais perto da vitória”, sabendo que amanhã é uma etapa curta “onde se nada de grave acontecer dificilmente perderei a liderança devido à vantagem de mais de 8 minutos que tenho para o Ruben”.

A etapa de amanhã será cumprida em Marraquexe com apenas 69 kms.

Classificação no sector selectivo nº9:

1º Rubén Faria em KTM Rally 690 3:47:00
2º Franz Verhoeven em BMW G450X Rallye + 1:33
3º Paulo Gonçalves em BMW G450X + 2:43
4º David Casteau em Sherco Rallye + 3:48
5º Hélder Rodrigues em Yamaha WR450 +4:38

Classificação Geral após 7ª etapa:

1º Hélder Rodrigues em Yamaha WR450: 22:06:12
2º Rubén Faria em KTM Rally 690 + 8:26
3º Paulo Gonçalves em BMW G450X +30:43
4º David Casteu em Sherco Rallye + 33:25

Novitskiy assume comando


Depois de uma perseguição de mais de 5000 Km, o russo conseguiu destronar Filipe Campos

Penúltima etapa do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, foi preciso esperar mais de cinco mil quilómetros de prova para que Leonid Novitskiy (BMW X3CC) conseguisse destronar Filipe Campos (BMW X3CC) da liderança. A etapa de hoje, que levou os concorrentes a percorrer 310 quilómetros entre Zagora e Foum-Zguid, foi o palco para o russo, principal candidato à vitória na Taça do Mundo, passar para a frente quando faltam apenas 70 quilómetros para o final…

Se na véspera o piloto português ainda tinha conseguido – contra as próprias expectativas! – segurar o primeiro lugar por escassos 14 segundos, sabia-se que a especial deste sábado seria um “tudo ou nada” para Novitskiy. E em CP1, nos primeiros 127 quilómetros, o russo já era o mais rápido, com 6m16s de vantagem para Campos e 7m11s para um surpreendente Ricardo Leal dos Santos, com o piloto do BMW X5 numa luta particular com Eric Vigouroux (Chevrolet Silverado).

A passagem pelo km 215 (CP2) confirmou a nova liderança de Novitskiy, ainda que Campos recuperasse quase três minutos em relação a CP1, enquanto Leal dos Santos segurava Vigouroux e Bernardo Moniz da Maia era um tranquilo quinto mais rápido na estrada. No final da especial, Campos terminou com mais 8m30s que o vencedor da tirada, enquanto Eric Vigouroux conseguiu trocar de posição com Leal dos Santos, anulando a desvantagem que tinha para o piloto de Coimbra.

“Uma especial sem grandes problemas, exceptuando o furo que tivemos sensivelmente ao km 100. A caixa de velocidades foi mudada ontem à noite, pelo que não tivemos percalços, e o motor não teve qualquer sobreaquecimento. A corrida só termina amanhã, pelo que não vou baixar os braços”
, avançou Filipe Campos. “Foi uma tirada positiva para nós, pois conseguimos passar para a frente. Este resultado dá-nos a Taça do Mundo, o nosso grande objectivo, mas temos que o confirmar amanhã”, lembrou Leonid Novitskiy.

Assim, e quando faltam apenas 70 quilómetros (Marrakech) para o final da terceira jornada da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, Novitskiy e Campos estão em luta pela vitória, enquanto Eric Vigouroux e Ricardo Leal dos Santos vão definir quem ocupa o lugar vago no pódio. Referência para a desistência, na etapa de ontem, de Miguel Barbosa (Mitsubishi Lancer), após ficar sem turbo.

Classificação

1º Leonid Novitskiy/Andreas Schulz BMW X3CC 20h12m24s

2º Filipe Campos/Jaime Baptista BMW X3CC a 8m16s

3º Eric Vigouroux/Alex Winocq Chevrolet Silverado a 1h01m56s

4º Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiúza BMW X5 a 1h15m41s

5º Bernardo M. da Maia/J. Sotto-Mayor BMW X3CC a 5h10m54s

www.estorilportimaomarrakech.com