terça-feira, 31 de dezembro de 2013

MAN TGS vai lutar pela vitória no Africa Eco Race

O MAN TGS da equipa OLEOBAN®/MAN Portugal vai participar na 6ª edição do Sonangol Africa Eco Race, que tem início amanhã. A formação lusa já verificou, hoje, em Motril e inicia amanhã a primeira de onze etapas que vão cruzar as mais duras pistas de Marrocos, Mauritânia e Senegal.

 Este é o quinto ano consecutivo que o trio português composto por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho se apresenta à partida, neste que é o mais desafiante rali de toda a temporada desta formação portuguesa.

 A organização revelou que esta edição será bem mais difícil que as anteriores. O MAN TGS de Elisabete Jacinto, que ostenta o número 401, estará, uma vez mais, posto à prova, e terá de enfrentar diversas dificuldades, algumas delas inéditas: este será o primeiro ano em que os concorrentes vão atravessar, no mesmo dia, as extensas passagens de areia do Erg Chebbi e Erg Chegaga.

 Para além disso, vai competir contra adversários de peso. Em competição pelos lugares de pódio na categoria camião vão estar, para além do MAN TGS pilotado por Elisabete Jacinto, o Tatra do checo Tomas Tomecek, que ganhou a edição de 2011 e 2012 e o Scania do húngaro Miklos Kovacs, vencedor em 2010. Ainda na classe camião destaca-se a presença de Gregor Bouwens que se estreia na prova a bordo de um novo protótipo IVECO.

 Elisabete Jacinto reconhece a dureza do traçado e das condições, mas sente-se confiante neste desafio: “este é um rali muito especial, não só pela sua grande extensão e dureza de percurso mas, acima de tudo, pelas condições de vida…não é fácil conseguir descansar entre etapas" revelou a piloto, que acrescenta: “Este ano vamos mais fortes e melhor preparados que em anos anteriores. Espero que a sorte esteja do meu lado para conseguir realizar o sonho de ganhar esta prova" concluiu a piloto.

 A equipa OLEOBAN®/MAN Portugal, que recentemente triunfou na categoria camião no Rali de Marrocos, tem pela frente 14 dias de competição, distribuídos por 11 sectores seletivos, num total de 5580 quilómetros, dos quais 2997 cronometrados.

 Depois das duras pistas de Marrocos e Mauritânia, a prova chegar ao Senegal no dia 11 de Janeiro e termina, como é habitual, junto ao Lago Rosa, onde se realiza a cerimónia de pódio. O dia de descanso será, uma vez mais, em Dakla, no Sul de Marrocos.

Hélder Rodrigues já está na Argentina

• Piloto da Honda assume que vai lutar pela vitória 

• Participa desde 2006 e terminou sempre no Top 10

 Hélder Rodrigues, o piloto oficial da equipa Honda HRC que vai participar pela 8ª vez consecutiva no Dakar, a mítica competição de todo-o-terreno que se disputa na América do Sul, já está na Argentina.

 O piloto português, campeão do Mundo em 2011, que tem um currículo notável no Dakar, onde subiu já por duas vezes ao pódio, assume claramente partir para a edição de 2014 focado em lutar pela vitória.

  "Depois do regresso no ano passado a Honda fez um enorme investimento na construção de uma nova moto. Todo o trabalho que tivemos ao longo do ano foi com o objetivo de alcançar a vitória no Dakar. Ninguém mais do que eu quer a vitória. Sabemos que vai ser uma tarefa muito difícil mas estamos preparados para lutar por ela desde o início do rali", explicou o piloto à partida de Portugal, onde contou com a presença da família e de muitos amigos que acreditam ser este o ano em que Hélder Rodrigues se apresenta em melhores condições de lutar pela vitória.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Mário Patrão pronto para a sua segunda participação no Rali Dakar

Piloto de Seia volta a levar uma Suzuki da Argentina até ao Chile na maior competição de Todo-o-Terreno do mundo 

A grande aventura do Todo-o-Terreno mundial está de volta e de 5 a 18 de Janeiro só um caminho dará ao Chile, desde a Argentina, depois de uma difícil passagem pela Bolívia… Está de volta o Rali Dakar.

 Mário Patrão cumpre em Janeiro de 2014 aquela que é a sua segunda participação na maior prova de Todo-o-Terreno do mundo, depois de na sua estreia ter levado uma única Suzuki a um honroso 30.º lugar final.

 Com novas metas traçadas, estar à partida de mais um Rali Dakar é por si só motivo de satisfação para o piloto de Seia.

  “Depois da minha estreia no Dakar, chegar ao fim desta mítica prova deixou-me desde logo com uma enorme vontade de voltar. Foi um sonho realizado e, apesar das grandes dificuldades que acompanharam a decisão de fazer mais um Dakar, poder estar a menos de duas semanas do tão esperado arranque é sem dúvida uma sensação fantástica”, comentou o piloto da RR Motos, Suzuki e Crédito Agrícola.

  “O Dakar já não é uma novidade, agora quero fazer melhor”

 Novamente aos comandos de uma Suzuki RM-Z 450 Rally, criada e desenvolvida “em casa”, Mário Patrão quer conseguir melhorar a classificação do ano passado e provar capacidades como piloto privado.

  “Sinto muita confiança nesta mota, no Dakar passado provou ser capaz de fazer uma prova deste calibre e até mesmo de alcançar bons resultados. O Dakar já não é uma novidade, agora quero fazer melhor. Para além de querer chegar ao Chile, melhorar o resultado anterior e poder estar nos lugares da frente em algumas etapas são metas que levo comigo nos próximos dias para a América do Sul”, admitiu. Na edição de 2014 do Rali Dakar, o seis vezes Campeão Nacional de Todo-o-Terreno Absoluto terá o dorsal número 36 inscrito na sua mota.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Depois do título mundial, Paulo Gonçalves também quer lutar pela vitória no Dakar

Português integra o quinteto de pilotos da equipa oficial Honda

 Paulo Gonçalves enfrenta de 5 a 18 de Janeiro aquela que é a sua oitava participação no Rali Dakar. Na edição de 2014, a mítica prova de Todo-o-Terreno mundial atravessará a Argentina e a Bolívia rumo ao Chile, sendo o palanque da partida montado na cidade de Rosário e o de chegada na cidade de Santiago. 

Integrado na estrutura oficial Honda HRC, Paulo Gonçalves está confiante em tirar o melhor partido da nova equipa, a qual aponta um único objetivo: vencer. “Estou naturalmente muito motivado para discutir a vitória neste Rali Dakar, quero estar o maior número possível de vezes na frente das etapas e poder chegar ao Chile com o melhor resultado alcançado. O objetivo da equipa Honda HRC é vencer o Dakar, somos cinco pilotos a trabalhar nesse sentido e tudo está preparado para que possamos chegar à tão desejada vitória”, frisou o esposendense.

 Com o dorsal número dez na Honda CRF 450 Rally, Paulo “Speedy” Gonçalves procura, assim, largar o azar que o tem perseguido ao longo das suas sete participações no Rali Dakar para assinar uma marca na liderança.

  “Penso que está na altura da grande reviravolta”

 Em estatuto de Campeão do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno, Gonçalves parte para a América do Sul como um dos principais favoritos à vitória final.

  “Foram mais de quarenta dias de prova até chegar ao título mundial, onde estive sempre numa luta intensa com o Marc Coma, detentor de um ‘gigante’ percurso no Dakar, por isso chegar ao final e ter conseguido superá-lo deixa-me bastante mais entusiasmado e confiante para esta grande prova. Penso que está na altura da grande reviravolta”, frisou o nortenho.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ruben Faria pronto para o Dakar 2014

Ruben Faria apresentou hoje em Lisboa a sua participação no Dakar 2014. Após quatro anos de ligação com Cyril Després o piloto de Olhão enfrenta no início de Janeiro a sua primeira participação como piloto prioritário no seio da equipa KTM e o objectivo principal é acima de tudo honrar a confiança depositada pelo construtor austríaco, vencedor da prova nos últimos 12 anos.

  ‘É uma honra e uma grande oportunidade poder assumir o lugar de piloto prioritário no seio da equipa que mais vitórias conquistou no Dakar. Nos últimos 12 anos foi sempre a KTM a vencer e depois de quatro anos onde trabalhei para ajudar o Cyril a vencer por três e terminar outra em segundo, chegou a minha hora. No passado ano fui segundo e quero honrar essa prestação.’

Palavras de Ruben Faria no final da apresentação realizada hoje ao final da tarde em Lisboa, no concessionário da marca, Batquipa. Perante jornalistas e alguns amigos aos quais a chuva não incomodou o piloto algarvio não escondeu que as responsabilidades agora são maiores, mas está preparado para as assumir.

  ‘Agora vou gerir a minha própria corrida sem depender do resultado ou estratégia de outro piloto. Aprendi muito com o Cyril nesse capítulo e espero agora poder usufruir de toda a experiência que ganhei neste últimos quatro anos. No ano passado fui segundo e naturalmente que gostava de vencer, mas o Dakar é uma prova muito longa e exigente e são muitas as variáveis que por vezes não controlamos.’

 Ruben Faria foi ao longo do ano de 2013 um dos responsáveis pelo desenvolvimento da mais recente evolução da KTM 450 Rallye e mostra-se igualmente bastante confiante com a renovada moto da casa austríaca.

  ‘A KTM venceu nos últimos doze anos e a nova moto é de alguma forma mais uma evolução da anterior. Pessoalmente sinto-me mais à vontade com esta moto, mas adequada a um piloto com a minha estatura e peso que a versão anterior. Esta nova Rallye é mais estreia, mais leve e mais fácil de colocar na trajectória que a moto anterior, por isso sinto-me mais à vontade com a mesma. No motor conta agora com sistema de injecção de combustível ao contrário da versão de 2013 e isso pode ser benéfico nas etapas a maior altitude como na Bolivia. Uma grande moto preparada para alcançar a 13ª vitória consecutiva.’

 Para Ruben Faria o percurso deste Dakar 2014, que arranca no próximo dia 5 de Janeiro em Rosário na Argentina, será o grande adversário de todos os pilotos, especialmente em território da Bolivia, que pela primeira vez recebe a prova.

  ‘É a grande novidade da prova e apenas as motos e os quads vão percorrer os percursos aí desenhados – os automóveis e os camiões não visitam a Bolivia – e teremos nessa passagem uma etapa maratona onde não teremos assistência exterior, pelo que teremos que ter especial atenção nessa fase da prova porque vamos competir a cerca de 4000 metros de altitude e vamos encontrar novos pisos.’

 Com uma lesão no pulso sofrida aquando do Rallye dos Sertões na primeira metade da época que condicionou toda a preparação para este Dakar, Ruben não esconde no entanto a confiança quanto à sua participação, fruto do intenso de trabalho de recuperação que efectuou especialmente depois do abandono no Rallye de Marrocos.

  ‘Quando regressei à competição em Marrocos percebi que não estava totalmente recuperado. A melhor opção foi abandonar logo no terceiro dia para pensar na recuperação. Desde então tenho trabalhado de forma intensa com um médico francês especialista em mãos, porque aquando da queda no Brasil foi-me diagnosticada uma fractura no rádio, sendo mais tarde detectadas duas roturas de ligamentos. Os ossos estão recuperados e os ligamentos melhoraram bastante com a ajuda do médico francês. Fisicamente estou bem e por isso confiante para esta participação na prova. Vou delinear a minha estratégia dia-a-dia e gerir o meu esforço de acordo com as necessidades e as dificuldades que forem surgindo.’

 Ruben Faria parte para a Argentina logo após o Natal, onde se juntará à sua equipa para os últimos preparativos e derradeiro teste com a moto de competição antes do arranque da prova no dia 5 de Janeiro em Rosário. O Dakar 2014 terminará no dia 18 em território chileno após cerca de 9000 quilómetros de competição que irá percorrer as pistas da Argentina, Bolivia e Chile. Em 2013 o piloto algarvio foi segundo classificado na prova, o melhor resultado de sempre de um piloto português na mais importante maratona todo-o-terreno a nível mundial

domingo, 22 de dezembro de 2013

ASX Racing será o carro da Equipe Mitsubishi Petrobras no Rally Dakar 2014

Com o modelo, equipe foi campeã do Desafio Inca e vice-campeã do Rally dos Sertões

 A contagem regressiva para o Rally Dakar 2014 já começou e as duplas da Equipe Mitsubishi Petrobras, Guiga Spinelli / Youssef Haddad e Reinaldo Varela / Gustavo Gugelmin, já estão preparadas para o maior rali do mundo. Para enfrentar os desafios da prova, que será realizada entre dias 4 e 18 de janeiro, eles estarão a bordo de dois ASX Racing, modelo usado pelo segundo ano consecutivo no Rally Dakar. 

Desenvolvido para superar as duras condições que a prova impõe, o modelo já passou por testes difíceis em 2012 e 2013. Com o ASX Racing, Guiga e Youssef foram campeões no Desafio Inca (Peru) e conquistaram o vice-campeonato no Rally dos Sertões, além de participar do Desert Challenge, em Abu Dhabi, e também do Rally do Marrocos. Por ser o mais exigente dos ralis em todos os aspectos, desde sua extensão às duras condições de piso e clima, o Rally Dakar será um importante passo para aprimorar ainda mais o modelo.

  "Trabalhamos muito neste ano, fizemos provas de deserto importantes no Desert Challenge, em Abu Dhabi e também no Desafio Inca, no Peru. Conseguimos evoluir o carro em desempenho e durabilidade", comemora Guiga, que estará ao volante do carro número 310.

 O ASX Racing foi desenvolvido pela Mitsubishi Motors em parceira com a equipe do renomado engenheiro francês Thierry Viardot, responsável pelo projeto vencedor de 12 edições do Dakar na equipe Mitsubishi Japão. Com carroceria de fibra de carbono, tração 4x4 integral, câmbio sequencial de seis marchas e vários outros recursos importantes para enfrentar provas com grandes quilometragens e com condições extremas, os ASX já estão a caminho de Rosario, na Argentina.

 Gustavo Gugelmin, que faz sua estreia na competição, está animado em participar do maior desafio 4x4 do planeta a bordo do ASX Racing. "É um sonho antigo participar do Dakar ainda mais em uma grande equipe e um carro com tantas qualidades como ASX Racing", afirma. O navegador estará no carro número 336, ao lado do experiente piloto Reinaldo Varela, que já participou cinco vezes da prova.

  Mitsubishi ASX Racing

• Fabricante: Mitsubishi Motors
• Motor: 4,7L, V8, 32 válvulas, DOHC
• Modelo: ASX Racing
• Peso Bruto: 1.925 kg
• Potência: 348.5 HP/ 5.250 rpm
• Comprimento: 4.475 mm
• Torque: 509.1 kgf.m/ 4.250 rpm
• Altura: 1.850 mm
• Câmbio: Sequencial de seis marchas
• Largura: 1.990 mm
• Velocidade Máxima: 185 km/h
• Entre-eixos: 2.900 mm
• Tanque: 500L
• Tração: 4×4 Integral

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Carlos Sousa e Miguel Ramalho voltam a ser a aposta da Great Wall Motors para o Rali Dakar 2014

Pelo terceiro ano consecutivo, Carlos Sousa está de volta à América do Sul para defender as cores do maior exportador automóvel da China na 36ª edição do Rali Dakar, a disputar entre os dias 5 a 18 de janeiro de 2014.

 Sexto classificado em 2012 e 2013, o piloto português volta a ser a grande esperança da Great Wall Motors (GWM) para discutir um lugar entre os dez primeiros da corrida automóvel no maior e mais difícil rali do mundo, onde volta a formar dupla com Miguel Ramalho.

 Piloto e navegador marcaram presença esta segunda-feira na apresentação oficial da equipa, em Pequim, numa cerimónia onde Dong Ming, vice-presidente da Great Wall Motors, deu a conhecer as principais novidades para 2014.

 Assim, e nesta que será já a quinta participação da Great Wall Motors num Dakar, o objetivo passa por colocar dois carros no Top-10 da classificação geral, num ano em que Carlos Sousa passará a ter como colega de equipa o experiente Christian Lavieille, Campeão do Mundo de T2 em 2006, por troca com o chinês Zhou Yong.

 Já com nove participações no Dakar, tendo como melhor resultado um 8º lugar em 2011, o piloto francês, de 47 anos, fará dupla com o compatriota Jean-Pierre Garcin, navegador que acompanhou Carlos Sousa no seu primeiro Dakar com a Great Wall Motors, em 2012.

  “Embora fique um pouco triste pela saída do Zhou, com quem sempre tive uma excelente relação, a verdade é que a equipa entendeu reforçar-se com um piloto mais experiente e que seguramente vai andar a discutir as mesmas posições do que eu… Nunca corremos na mesma equipa, mas já nos defrontamos várias vezes. É um piloto rápido, consistente e muito bom tecnicamente. Tem participado ativamente no desenvolvimento do carro para este Dakar, pelo que vai ser uma importante mais-valia para a equipa”, apontou Carlos Sousa.

 Mas as novidades estendem-se igualmente ao capítulo técnico, uma vez que o SUV Haval, embora mantendo a sua base, recebeu este ano importantes desenvolvimentos tanto ao nível das suspensões como da gestão eletrónica do motor.

  “Não sendo uma revolução, são duas importantes evoluções que decorrem de uma mudança de fornecedores e que visam compensar a falta de competitividade que experimentámos durante o último Dakar”, recorda o piloto português.

“É claro que continuam a faltar argumentos para lutar de igual para igual com as principais equipas do pelotão. Mas, pelo menos, conseguimos dar um pequeno salto competitivo e melhorar a performance do carro em dois capítulos fundamentais”, sublinha.

 O Haval sofreu também uma atualização a nível estético, passando a estar de acordo com a nova imagem da marca estreada no SUV H6.

  “É um facto que a Great Wall preocupou-se em reforçar a equipa e melhorar o carro face ao ano passado. Mas temos de ser realistas e perceber que estes pequenos up-grades não serão ainda suficientes para subirmos a fasquia e aspirarmos a uma classificação no Top-5, por muito que eu gostasse... Face ao nível competitivo das outras equipas, colocar dois carros no Top-10 seria já um resultado assinalável”¸ analisa Carlos Sousa, apontando Stéphane Peterhansel, Nasser Al-Attiyah e Carlos Sainz como “os principais favoritos à vitória nesta edição”.

  “Temos um carro fiável, mas que ainda é não tão performante como os MINI, os Toyota ou mesmo os BMW, já não para não falar dos Buggies, que continuam a beneficiar de um regulamento técnico bastante mais permissivo, colocando-os num outro patamar. Nesse contexto, é evidente que não podemos sair para cada etapa a pensar que vamos discutir um lugar no pódio com os nossos adversários. Temos de continuar a ser regulares e apostar cada vez mais na fiabilidade, ainda mais numa edição que promete ser a mais dura de sempre na América do Sul”, antevê Carlos Sousa, que em 14 presenças no Dakar apenas por uma vez desistiu, terminando por 10 vezes no Top-10 da geral.

A sua melhor classificação continua a ser o 4º lugar alcançado em 2003. Mas, independentemente do resultado que a equipa vier a conseguir em 2014, uma coisa parece certa: a Great Wall Motors está apostada em avançar com um novo e ambicioso projeto para 2015. “O Dakar tem cada vez mais popularidade na China e a Great Wall, que está hoje presente em mais de 100 países, parece estar decidida a dar um passo em frente neste projeto, investindo na construção de um novo carro. Faltará agora decidir a sua configuração, uma vez que é importante perceber em que sentido vai o evoluir o regulamento automóvel do Dakar”, revelou o piloto português, após a conferência de imprensa desta segunda-feira.

 Juntando 438 equipas (175 motos, 41 quads, 151 automóveis e 71 camiões) em representação de mais de 50 nacionalidades, a 36ª edição do Dakar visitará pela sexta vez consecutiva a América do Sul, iniciando-se a 5 de janeiro, em Rosario (Argentina), e terminando a 18 de janeiro, em Valparaíso (Chile).

 Repartido por 14 etapas, incluindo já o dia de descanso, a 11 de janeiro, em Salta, Argentina, o percurso desta edição totaliza 9.374 km para os automóveis, dos quais 5.552 (mais 1.367 km do que em 2013) serão disputados ao cronómetro.

  “Desde que o Dakar se mudou para a América do Sul em 2009, as pistas têm sido muito variadas, mas sempre menos exigentes do que em África, de tal forma que se transformou mais numa corrida de Sprint do que propriamente numa prova de resistência. Acredito que a Organização quis recuperar algum espírito africano neste Dakar, propondo agora prova mais dura e seletiva que nas últimas edições”, admite Carlos Sousa, que em 2014 ostentará o nº 306 nas portas do seu SUV Haval.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lucas Moraes e Beco Andreotti, campeões brasileiros de rally cross country 2013. Português João Cardoso é Vice-Campeão

Em um dia de reviravoltas e resultados incríveis, Lucas Moraes se torna o mais jovem piloto a vencer na principal categoria do rally cross country no Brasil. Aos 24 anos, ele assume definitivamente seu posto entre os melhores pilotos do Brasil. Com este resultado, a MEM Motorsport garante o Tri

 Não há no Brasil um campeonato mais nacional de rally que o brasileiro de cross country. Com provas em 4, das 5 regiões brasileiras( Sudoeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste), ele inclui desde provas menores, como a de hoje, com apenas 125km de trecho cronometrado, até alguns dias de Sertões, com especiais que podem passar dos 400km. A variação de terrenos, climas, geografia e características gerais é quase continental, do tamanho do Brasil. Isso permite que mais pilotos, navegadores e equipes de todos estes lugares tenham a chance de também conquistar seu lugar ao sol e poeira. Por isso, vencê-lo é a maior conquista do rally no Brasil.

  Os campeões

Lucas Moraes e Beco Andreotti fizeram uma temporada de tirar o fôlego! Começaram vencendo a 3 primeiras etapas do brasileiro( Barretos, RN1500 e Series/Avaré) e foram vendo o seu maior concorrente, o piloto português João Cardoso, que compete ao lado do navegador Sidinei Broering, ir chegando de mansinho.

 No Rally dos Sertões, o cerco apertou, entram líderes e saíram em 2º na temporada. Depois alternaram quebras e dificuldades a vitórias decisivas para a pontuação. E foi assim que as duas duplas chegaram praticamente empatadas a etapa Amigos, do Sertões Series, disputada neste sábado, 14 de dezembro, em Avaré, SP. Com tudo podendo acontecer!

 E aconteceu tudo que não estava no script para fechar uma temporada que ousou escolher seu próprio campeão

 Foi assim: Tudo pronto antes da largada, expectativas em alta, concorrentes alinhados, bandeirada dada. Km 2, Lucas e Beco assistem, sem nada poder fazer, a quebra do pistão do seu carro, o T-REX. Frustração de doer o coração!

"Quando o carro quebrou foi muito frustrante. A sensação de impotência diante da quebra que te tira da prova e te impossibilita de mostrar que você é merecedor daquele título é de enlouquecer. Depois vem a percepção de que é isso, faz parte do jogo o "tudo pode acontecer". Esfriamos a cabeça e aquietamos", conta Lucas.

  "Mas, uma havia chance, remota e quase impossível. O João e o Sidinei precisavam chegar entre os 3 primeiros para garantir o título. E o conjunto deles é muito bom! Carro, equipe, a dupla é excelente! Mas eles não conseguiram! Chegaram em 4º lugar, e assim, vencemos o Campeonato por 1 mísero, maravilhoso e inacreditável ponto", comemora Beco Andreotti.

  "Esse é um dia que vai ficar para sempre na minha memória. Nele entendi que todo esforço vale a pena, que quando você e sua equipe trabalham duro, valoram seus concorrentes e entendem que o melhor foi feito, da melhor forma possível... Mesmo na quebra há de se encontrar a vitória! Só tenho a agradecer a todos! Meu pai, responsável maior por tudo que eu desfruto no off road hoje, nossa equipe, que é sensacional, minha família, meu super navegador e a todos que ao meu lado caminharam, só tenho a dizer: Muito obrigado", finaliza Lucas

  Com a palavra, Marcos

"Hoje o Lucas colheu o resultado de 3 anos de dedicação e aprendizado como piloto. Ousado, forte, talentoso, ele surge como campeão e nos faz perceber que há uma nova geração que vem aí para levar o off road brasileiro a muito mais. Estou muito orgulhoso e tenho certeza que ele ainda trará grandes títulos para a MEM e para o Brasil", resume Marcos Moraes, o pai.

  Tricampeonato MEM

A Mem Motorsports conquista assim seu terceiro título nacional consecutivo na categoria protótipo. Em 2011 e 2012, Marcos Moraes foi o campeão, primeiro ao lado de Du Sachs, depois de Fábio Pedroso. Nesta temporada, Lucas e Beco assumem o posto. A vitória de cada dupla MEM é uma vitória de todo o time, porque sem cada pessoa que o compõe, o resultado final não seria possível. Que venha 2014. Até lá!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Chegou a hora da decisão no Campeonato Brasileiro

Lucas Moraes e Beco Andreotti estão na briga pelo título nacional na principal categoria do rally cross country no Brasil, a Protótipo. Em um ano de disputas intensas, chegou a hora do tudo ou nada. E a MEM vem com um reforço: Marcos Moraes assume o SherpaMEM, e terá ao seu lado Fábio Pedroso

 Válida como prova que decidirá os campeões do Sertões Series, a etapa Amigos será mais que a última da temporada. Com apenas um dia de duração e 125 km de trecho cronometrado, ela também tem a missão de definir o principal título nacional, o do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, na categoria Protótipo. A disputa é entre Lucas Moraes/ BecoAndreotti e João Cardoso/ Sidinei Broering. As duas duplas chegam com uma pontuação tão equilibrada que a decisão será na pista, e quem conquistar o melhor resultado do dia será campeão da temporada 2013.

  Luta pelo título

Se a palavra é decisão, em 2013 Lucas Moraes vem se aperfeiçoando nesse sentido. Ele também acaba de vencer a Mitsubishi Cup, na categoria ER Máster, em uma situação similar, de pressão total e sem margem para cometer erros. E é ele quem explica como se preparar para momentos como este:

  "Eu e o Beco compreendemos que a melhor disputa é aquela que define um campeão na pista e no braço. Chegar à última etapa em uma disputa tão equilibrada é um estímulo a mais! Nossos concorrentes fizeram uma temporada muito bacana, onde cada ponto foi suado. Nós também trabalhamos duro para chegar aqui. Estamos muito felizes por ver mais um ano em que o cross country segue crescente em qualidade técnica e um grid do mais alto nível. Agora é cabeça fria, concentração total e a certeza de que, amanhã, o melhor vencerá. Nós vamos largar para ganhar, é tudo ou nada", explica.

  Troca de carros

Marcos Moraes, dessa vez, cede seu T-REX, carro que é o atual bicampeão brasileiro, para Lucas buscar a vitória. Com a troca de carros, Marcos assume o SherpaMEM e comenta:

  "Nossos dois carros são excelentes. Como Lucas competiu nas últimas provas usando o T-REX e se ajustou muito bem a ele, achamos melhor que continuasse. Estamos felizes em ver que a MEM tem dois excelentes carros, por isso também estou animado por voltar a andar no Sherpa, que sempre trouxe importantes vitórias para o time. Eu não poderia perder essa prova por nada, o Lucas fez um ano sensacional e ele está mais que buscando o seu 1º título nacional, está na briga para levar a MEM ao seu tricampeonato consecutivo. Vai ser um rali incrível".

Equipe Mitsubishi Petrobras está pronta para o Rally Dakar 2014

Com dois ASX Racing, a equipe será a única representando o Brasil entre os carros no maior rali do mundo

 A Equipe Mitsubishi Petrobras já está pronta para o Rally Dakar 2014, que será realizado entre 4 e 18 de janeiro. Esse ano, a marca terá presença em dobro: serão dois ASX Racing representando o Brasil no maior rali do mundo. As duplas serão compostas por Guilherme Spinelli / Youssef Haddad e Reinaldo Varela / Gustavo Gugelmin.

  "Trabalhamos muito no ASX Racing durante todo o ano. A cada rali que participamos, conseguimos melhorar o carro. É lógico que continuaremos a encontrar pontos a evoluir, mas largaremos no Dakar desse ano com o ASX mais bem preparado do que nas competições anteriores. Com dois carros idênticos, ainda teremos a chance de trocar experiências entre as duplas e juntos encontrarmos novos acertos. Temos que caprichar ao máximo, manter total concentração e torcer para que a equipe consiga fazer um bom rali, estou muito animado para a próxima edição", afirma Guiga Spinelli.

 Seu navegador, Youssef Haddad, também encontra vantagens em ter mais uma dupla na equipe. "Poderemos trocar experiências com o Varela e o Gugelmin sobre o acerto dos carros entre cada etapa. Durante as especiais, não podemos nos comunicar com outras duplas, mas ao fim de cada dia, na reunião com a equipe, teremos a oportunidade de avaliar a percepção de cada um de nós.", comenta Youssef.

 Em seu primeiro ano na Equipe Mitsubishi Petrobras, Reinaldo Varela está otimista, e comenta que sua vasta experiência em ralis será importante durante o Dakar. "Cada rali que participamos serve como experiência para 2014. É como se estivéssemos nos preparando há 30 anos", afirma Varela, que chega à sua sexta participação no Rally Dakar.

 Gustavo Gugelmin, que é o estreante da turma, espera encontrar muitos desafios durante trajeto, que passará por Argentina e Chile, e aposta na qualidade do ASX Racing para conseguir uma boa posição na classificação geral. "Fizemos um bom trabalho de preparação. O carro é confiável e bem acertado. Com certeza ele será um peso a nosso favor durante a competição", adianta Gugelmin.

 A equipe percorrerá um trajeto de mais de 9 mil quilômetros em duas semanas, passando por dunas, trechos de montanha, travessias de rio e estrada vicinais. Algumas especiais serão bastante longas, com mais de 600 quilômetros. "Esse será um desafio de resistência. Mas, muitas vezes, as etapas curtas são as mais traiçoeiras e mais técnicas", alerta Guiga.

Hélder Rodrigues fortemente apoiado na sua apresentação para Dakar 2014

Conferência de Imprensa contou com a especial presença de diversas personalidades

 O piloto Hélder Rodrigues apresentou hoje, oficialmente, a sua participação no Dakar 2014, mítica prova de todo-o-terreno, que vai ter lugar de 4 a 18 de Janeiro.

 À Conferência de Imprensa, que ao final da manhã teve lugar no Meo Arena, compareceram entre outros o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Dr. Emídio Guerreiro, o Presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, Henk Hellegers, Team Manager da Honda HRC, Tom Gardner, Presidente da Honda Portugal, Rui Serpa, General Manager da Red Bull Portugal e Alberto Gonçalves da ASO, entidade organizadora do Dakar.

 Não faltou ainda ao piloto o apoio da família e de todos aqueles que de alguma forma são responsáveis pelo seu percurso desportivo recheado de sucessos.

 Esta é a sua 8ª participação nesta mítica prova de todo-o-terreno. De notar que Hélder Rodrigues, foi campeão do Mundo em 2011 e tem um currículo notável no Dakar, competição onde se estreou em 2006 com um 9º lugar. De então para cá subiu já por duas vezes ao pódio. Registando ainda mais um quarto lugar, terminou por duas vezes na 5ª posição e uma na sétima.

 De destacar ainda o facto de esta conferência de imprensa ter tido direito a um live streaming no Facebook de Hélder Rodrigues o atleta português não futebolista mais seguido nesta rede social, com o notável número de mais de 70.000 seguidores.

 Vídeo da conferência de imprensa:

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hélder Rodrigues em busca da vitória

• Piloto da Honda já foi duas vezes ao pódio 

• Estreou-se no Dakar em 2006 e terminou sempre no Top 10

 Com a sua 8ª participação no Dakar a iniciar-se dentro de menos de um mês, Hélder Rodrigues assume que se irá apresentar na edição de 2014 da mítica competição de todo-o-terreno preparado para lutar pela vitória.

 Para o piloto português esta será a sua segunda participação como piloto da Honda HRC, depois do construtor japonês ter regressado em 2012 e de forma oficial às competições de todo-o-terreno, modalidade onde se tinha destacado na década de 80 ao vencer por cinco vezes o Dakar em nove anos de participações.

 Hélder Rodrigues, campeão do Mundo em 2011, tem um currículo notável no Dakar, competição onde se estreou em 2006 com um 9º lugar. De então para cá subiu já por duas vezes ao pódio. Registando ainda mais um quarto lugar, terminou por duas vezes na 5ª posição e uma na sétima.

 O piloto de Almargem do Bispo, Sintra preparou-se de forma intensiva e muito cuidada com vista ao grande desafio que se avizinha e para o qual é justificadamente colocado no restrito lote dos favoritos.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Equipa de João Rato lideraram entre os portugueses em Fronteira

Depois de uma época de altos e baixos, com uma vitória no Ervideira Rali TT, uma penalização em Idanha-a-Nova que afastou a equipa da vitória, e uma desistência na Baja Portalegre, para as 24 Horas TT Vila de Fronteira João Rato, ao lado do navegador Filipe Serra, do ex-companheiro de equipa Carlos Pinto e do manager da equipa Paulo Pinto, queria vencer na última prova do Desafio Total/Mazda 2013.

 No dia de sexta-feira, durante os treinos cronometrados, João Rato realizou o 2º melhor tempo entre as Mazdas BT-50 e o 19º tempo da geral.

  “Durante os treinos cronometrados encontrei sempre outros automóveis que não me deixavam passar, e na volta em que realizei o melhor tempo perdi muito tempo atrás de um piloto que apesar dos avisos não me deixou passar, mas o importante decidia-se no dia de sábado e domingo e foi com o objectivo de vencer entre as mazdas que entrámos em prova.” 

No início das 24 horas de corrida, quando apenas se tinham realizado cerca de dez quilómetros, João Rato viu-se envolvido no acidente que deixou alguns dos automóveis fora de corrida.

  “Estava muito pó e seguíamos todos próximos, depois de um topo em que a visibilidade era muito reduzida ou praticamente nula, não consegui desviar-me dos carros que já estavam acidentados, e a reacção que tive foi tentar sair o mais depressa dali. A frente da nossa Mazda ficou um pouco danificada, mas felizmente conseguimos manter-nos em prova.”

 Durante as 24 horas de prova a equipa da Xuxas Team Sport foi sempre subindo na classificação, às 12 Horas de prova eram os primeiros classificados entre as Mazdas e durante a noite e início da manhã a equipa foi alterando entre o 4º e o 6º lugar da classificação geral. Sendo que no final das 24 Horas a equipa liderada por João Rato conquistou o 5º lugar da geral, melhor equipa portuguesa, 1º lugar da promoção C e vencedores do Desafio Total/Mazda.

  “Foi uma corrida que foi gerida da melhor forma e em conjunto com o Filipe Serra, o Paulo Pinto e o Carlos Pinto, conseguimos alcançar esta excelente classificação. A nossa mazda estava muito bem preparada e a nossa equipa conseguiu resolver da melhor forma os problemas que foram surgindo ao longo das 24 horas de prova.”

 Com este lugar João Rato sagrou-se vice-campeão do Desafio Total/Mazda.

 Agradecimentos especiais à Kraftwerk Portugal, Xuxas Team Sport e Manrepauto.

sábado, 7 de dezembro de 2013

CPTT com 7 provas em 2014?

A FPAK divulgou em comunicado o calendário provisório do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 2014.

A grande novidade é a inclusão da Baja TT Rota do Douro como última corrida do campeonato, ainda que esteja ainda sujeita a confirmação. Para além disso destaque para a Baja TT Oleiros/Proença que passa para o final de Junho, enquanto o Rali TT Serras do Norte será realizado em Outubro.

Comunicado 061 FPAK

Fedima vence em Portugal e na Grécia

• A BP ULTIMATE VODAFONE TEAM CONQUISTA PELA TERCEIRA VEZ, O 1º LUGAR NAS 24 HORAS TT VILA DE FRONTEIRA, EQUIPADO COM FEDIMA F/POWER. 

• BRUNO MARTINS ESTREIA-SE A VENCER EM FRONTEIRA NA CLASSE BUGGY, EQUIPADO COM FEDIMA EXTREME. 

• NAS 24HTT DA GRÉCIA, A HOT EXTREME TEAM LEVA O MERCEDES G, EQUIPADO COM FEDIMA F/POWER, ATÉ AO 1º LUGAR.

 Disputaram-se no passado fim-de-semana duas das mais importantes competições de resistência auto e buggy em todo o terreno realizado na Europa: As 24 Horas Rally Raid da Grécia, e em Portugal as 24 Horas TT Vila de Fronteira.

  24 HORAS TT VILA DE FRONTEIRA 2013

 A prova organizada pelo ACP em Fronteira registou uma verdadeira enchente, quebrando recordes de participação devido às 94 equipas de automóveis presentes, às quais se juntaram ainda mais 25 equipas da prova de Buggies. Ao todo, somaram-se mais de 400 pilotos, que animaram e muito a 16ª edição daquela que é considerada a festa de encerramento do Campeonato de Todo o Terreno de Portugal.

 Entre as 43 equipas presentes que utilizaram produtos Fedima, o principal destaque vai para a BP Ultimate Vodafone Team. A formação composta por José Pedro Fontes, Miguel Barbosa, António Coimbra, Luís Silva e Nicolas Clerget teve uma participação praticamente perfeita que começou com a quebra do recorde da pista durante os treinos quando realizou uma marca bem abaixo dos 10 minutos. Este resultado garantiu-lhe a saída para a corrida no pole position, à qual se seguiram 24 horas de uma gestão impecável do carro que conduziu ao triunfo no final.

 A equipa escolheu para esta sua participação os pneus Fedima F/Power em 205/90R16, realizando durante as 24 horas um total de 110 voltas ao circuito, percorrendo aproximadamente 1900 quilómetros.

 No decorrer da prova os vencedores só não lideraram durante 5 horas, altura em que a equipa de Mário Andrade em Proto AC Nissan, também equipado com Fedima F/Power em 235/85R16, assumiu o comando. No entanto, o azar viria a bater à porta da equipa do piloto português radicado em França, que após uma dura batalha com a equipa de Miguel Barbosa, viria a sofrer problemas na direção assistida do seu Proto durante a noite.

 No final da prova, Miguel Barbosa disse à comunicação social: "Esta foi uma prova espetacular. É a primeira vez que ganho esta corrida. Tivemos um quinteto de luxo e uma equipa fantástica. A diferença foi feita durante a noite com o José Pedro Fontes, que é um grande piloto e nessas condições é imbatível."

  3 HORAS DE BUGGY/UTV VILA DE FRONTEIRA 2013

 Num total de 25 pilotos participantes ,15 tinham as suas viaturas equipados com pneus Fedima. A resistência, comportamento e superior aderência proporcionada pelo Fedima Extreme 26.9-14 Premium, pesou na escolha dos pneumáticos para a prova. Bruno Martins venceu a edição deste ano ao volante de um Rage Comet R 1400. O piloto rodou durante toda a prova nos primeiros lugares, conseguindo resistir e manter o seu buggy em pista numa prova particularmente exigente para as mecânicas dos Buggy/UTV, e que fez muitas baixas entre a caravana.

 A vitória foi conseguida apenas na última volta, altura em que Bruno Martins conseguiu finalmente ultrapassar o campeão nacional Nuno Tavares, que viria a terminar em segundo. "Foi difícil porque senti algumas dificuldades a meio da corrida, mas depois recuperei, consegui imprimir um ritmo forte e alcancei o primeiro lugar mesmo no limite", disse o vencedor no final da prova. Para além do primeiro classificado, e entre os 6 pilotos que terminaram a prova, no pódio ficou ainda João Dias, terminando em terceiro lugar com o IPS RX 875.

  24 HORAS DE RALLY RAID DA GRÉCIA

 No outro extremo da Europa, disputou-se a 11ª Edição das 24 Horas de Rally Raid da Grécia. Este evento, realizado a poucos quilómetros da capital Atenas, tem uma fórmula um pouco diferente, em vez de ser disputado num circuito fechado, as equipas percorrem uma sequência de quatro sectores seletivos, entre os quais há intervalos de 90 minutos para assistência das máquinas. Também no que diz respeito aos veículos admitidos há algumas diferenças face à prova Portuguesa, com cinco categorias em prova: Z1 (Viaturas T1, T2 e T3), Z2 (Prova de regularidade), Z3(Turística), Z0(destinada a SUV), ATV e ainda Moto. Dispersas pelas várias categorias, compareceram 65 equipas.

 Na categoria principal, a cat. Z1 onde militam as máquinas de competição venceu equipa Búlgara Hot Extreme, que levou o seu Mercedes G até ao topo da classificação. A dupla composta por Desislav Slavchev e Margarita Staynova venceu a prova com uma vantagem de 10m47s sobre o segundo classificado. Para este resultado, conseguido em condições climatéricas muito difíceis e com zonas da pista muito enlameadas, foi determinante a prestação dos Fedima F/Power 235/85R16 que proporcionaram ao Mercedes G excelente tração, resistência e aderência nos pisos gregos.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Africa Race 2014 com muitas novidades

• Eurosport e Motors TV vão fazer a cobertura televisiva do Africa Race 2014 

• Elisabete Jacinto confirmou a sua 5ª participação na prova 

• Miguel Barbosa pode estrear-se nesta edição do Africa Race 

As preparações para a 6ª edição do Sonangol Africa Eco Race continuam com bom ritmo. A prova arranca no dia 29 de Dezembro, com as verificações técnicas e administrativas que se realizam na Europa, em Saint Cyprien, cidade situada no sul de França, e a organização anuncia uma competição repleta de novidades. 

René Métge, o diretor da prova, pretende nesta edição ultrapassar as expetativas dos participantes e já avançou que o percurso na Mauritânia apresentará, em 80% do traçado, diversas novidades “Os participantes vão contar, este ano, com cinco etapas em Marrocos. Tentámos ao máximo reduzir e equilibrar a pista para as equipas de assistência. O dia de descanso terá lugar em Dakhla, ao lado do Oceano, tal como em 2013. Na Mauritânia, onde decorrem as etapas mais aguardadas, teremos cinco especiais e a maioria do traçado será novo", referiu o diretor em comunicado.

 A grande novidade apresentada pela organização da prova diz respeito à difusão televisiva. Nesta edição a prova terá a cobertura dos canais Eurosport, Eurosport 2 e Motors TV.

 Portugal será, mais uma vez, representado pela piloto Elisabete Jacinto, que já confirmou a sua participação, aos comandos do seu MAN, que contará como principais adversários o húngaro Miklos Kovacks, em Scania, e o checo Tomas Tomecek, em Tatra.

 Ainda relativamente à presença portuguesa nesta 6ª edição da prova está a ser ponderada a participação do atual Campeão Nacional de Todo-o-Terreno, Miguel Barbosa. O piloto revelou a sua intenção em competir nesta grande maratona africana, no entanto, ainda não está confirmada a sua presença.

 A prova vai, uma vez mais, cruzar as mais belas paisagens africanas tendo como países anfitriões Marrocos, Mauritânia e Senegal.

 A corrida estará dividida em 11 etapas com um total de 5580 quilómetros, dos quais 2997 serão cronometrados e segundo a organização será mais dura que na edição de 2013. O dia de descanso será novamente em Dakhla.

 À semelhança do ano anterior os interessados em participar nesta corrida terão ainda à sua disposição a categoria de clássicos onde entram os veículos construídos antes de 1986 bem como o Rally Raid. Neste último, é possível viver de perto as emoções desta competição mas sem ter que participar na corrida de uma forma profissional.

 Este ano o rali terá ainda a presença do famoso apresentador da televisão francesa Alexandre Debanne que vai fazer a cobertura do Africa Eco Race.

 Esta edição conta também com a participação de uma jovem austríaca que foi escolhida entre cerca de 600 mulheres que participaram num casting especialmente desenvolvido para encontrar a “Rainha do Rali”. A sorte coube a Julia Schrenk, de 24 anos, que vai integrar a equipa Elite Racing e vai usufruir de todas as emoções desta corrida no seio de uma equipa profissional.

Suspensão rouba vitória nas 24H de Fronteira

A Scuderia Goldentrans/DURA esteve muito perto de obter a vitória na Categoria T2 nas 24 Horas de Fronteira, com o triunfo a escapar na última hora da prova, quando uma rótula da suspensão cedeu na Nissan Navara da equipa alenquerense.

 Com um line-up de pilotos que contava com dois estreantes absolutos na prova e um estreante absoluto em competições, a Scuderia Goldetrans/DURA cedo se assumiu como uma fortíssima candidata á vitória na Categoria T2, com Alexandre e Rui Franco a procurarem obter a sua segunda vitória na prova.

  “Esta prova era mais um grande desafio para a Scuderia Goldentrans/DURA. Eu já tinha feito a prova por duas vezes, a primeira sob o comando da Prolama e no ano passado, com a colaboração irrepreensível da equipa dos Orange Juicers, uma vez que o meu amigo Eduardo Rodrigues acedeu gentilmente ao nosso convite, numa prova em que acabámos por ganhar ao nível da Categoria T2”, começou por contar Alexandre Franco.

 Já no que diz respeito á edição deste ano da prova alentejana, o piloto alenquerense começou por contar que “este ano a coordenação da corrida foi da nossa inteira responsabilidade e posso dizer que esteve ao mais alto nível. Na qualificação não tivemos tarefa fácil, pois com muito tráfego na pista, não conseguimos uma volta limpa e não fomos além do 38º lugar”, que equivalia ao segundo melhor crono na categoria T2 para a equipa composta por Alexandre Franco, Rui Franco, Pedro Ruivo e Alexandre Mota.

  “Já na corrida, consegui fazer um excelente arranque e ganhámos cerca de quinze posições logo na volta inaugural. Daí em diante, fizemos uma corrida sempre em crescendo, subindo posições ao longo da prova, para chegarmos à vigésima terceira hora de corrida na sétima posição absoluta e líderes da Categoria T2, com cinco voltas de avanço para os segundos. Nessa altura, a sorte nada quis com a nossa equipa. Sem que nada o fizesse prever e numa altura em que rodávamos com um ritmo já bastante calmo, a rótula da suspensão cedeu e não nos restou outra alternativa senão sermos rebocados para a box, onde a equipa técnica da Prolama fez um verdadeiro contra-relógio para nos recolocar em pista. Infelizmente perdemos mais de quarenta e cinco minutos com tudo isto e fomos relegados para o segundo lugar no T2, depois de termos dominado a categoria durante mais de metade da corrida”, prosseguiu Alexandre Franco.

 Em jeito de balanço sobre a 16ª edição da prova, Alexandre Franco reconhece que “no final, ficamos com um sabor algo amargo de missão meia-cumprida. Não foi o pior dos resultados, mas não foi o que tivemos na mão. Resta-me agradecer à Prolama pela forma como preparou e assistiu o nosso carro, assim como aos restantes pilotos da equipa, caso do Alexandre Mota, que teve uma estreia digna de um Campeão, ao meu grande amigo e igualmente grande piloto Pedro Ruivo, ao meu irmão Rui, assim como a toda a maravilhosa equipa que nos acompanha pela excelente prestação que todos tiveram. Fica desde já a minha promessa, que para o ano lá estaremos para tentar concluir o que não conseguimos este ano”.

 Apesar do muito tempo perdido com o problema mecânico, a Scuderia Goldetrans/DURA acabaria a prova no segundo lugar da Categoria T2, sendo a melhor equipa portuguesa na categoria e realizando a melhor volta da corrida no que ao T2 diz respeito.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Paulo Gonçalves homenageado na Gala dos Campeões da F.I.M. no Mónaco

Piloto português é Campeão do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno

 Paulo Gonçalves regressou às luzes da “ribalta” para mais uma importante homenagem pela conquista do título mundial de Ralis Todo-o-Terreno em 2013. O piloto português foi uma das estrelas distinguidas na Gala dos Campeões da Federação Internacional de Motociclismo, realizada este Domingo, 2 de Dezembro, no “Salão das Estrelas” do Sporting Monte-Carlo, no Mónaco.

 Por entre cerca de 500 convidados, dos quais algumas das mais célebres figuras do panorama do Motociclismo mundial, Paulo Gonçalves subiu ao palco para oficializar a medalha de ouro símbolo da conquista do título de Campeão do Mundo.

  “Foi muito agradável poder fazer parte de uma gala que anualmente reúne todos os Campeões do Mundo nas diferentes vertentes de Motociclismo. Mais especial ainda por ter sido eu a representar a modalidade de Todo-o-Terreno, depois da importante conquista do título mundial”, salientou Paulo Gonçalves.

 Edição de 2014 do Rali Dakar está cada vez mais perto... 

 Cada vez mais próximo de mais uma empolgante edição do Rali Dakar, cujo arranque oficial está marcado para 5 de Janeiro na cidade argentina de Rosário, Paulo Gonçalves intensificou os treinos de preparação para a maior prova de Todo-o-Terreno do mundo.

 O piloto da equipa Honda HRC Speedbrain esteve recentemente em Marrocos em testes com a nova CRF 450 Rally.

  “Estamos muito perto e os treinos mantêm-se a elevado ritmo, ainda que divididos por algumas iniciativas e eventos. Mas está tudo a correr muito bem, sinto-me cada vez mais adaptado à moto e confiante em trazer para Portugal um bom resultado em mais um difícil Rali Dakar”, comentou o esposendense.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Rómulo Branco termina no Top 10

- Equipa recuperou de 30º até ao 9º lugar final 

- Piloto luso angolano e seus companheiros ficaram em 3º lugar da Classe C

 Depois de no início de Novembro se ter sagrado vice-campeão mundial FIA T2, Rómulo Branco disputou este fim-de-semana, na vila alentejana de Fronteira, a mais famosa competição de 24 H TT que se disputa na Europa.

 Fazendo equipa com o seu irmão Gonçalo Branco nesta que foi a 16ª edição das 24 Horas TT Vila de Fronteira, o piloto luso angolano partilhou ainda os comandos do seu Mitsubishi Pajero com Jorge Silva e Rui Farinha.

 Ocupando a meio da prova a 30ª posição da classificação geral a equipa fez uma soberba recuperação até ao 9º lugar final desta longa e dura maratona de todo-o-terreno.

 Para Rómulo Branco que depois de uma temporada absolutamente excepcional na Taça do Mundo participou nestas 24 H TT e se apresentou em Fronteira sem grandes ambições desportivas “este resultado é um excelente prémio para toda a equipa, pilotos, mecânicos e restantes pessoas que nos ajudaram. Viemos até Fronteira essencialmente com o objectivo de participar na festa mas todos nós gostamos de bons resultados e lutámos até ao fim por terminar dentro do Top 10. Foi excelente”.

Etelvino Carvalho “Campeão” do Desafio Total Mazda 2013

João Rato venceu nas 24 Horas de Fronteira e foi quinto da geral

 Era esperado que a derradeira prova do Desafio Total Mazda 2013 tivesse animação e dificuldades como nenhuma outra da presente temporada e a verdade é que esta 16ª edição das 24 Horas TT Vila de Fronteira ficou marcada por uma intensa disputa pelo “título” na competição levada a cabo pela Mazda e pela Total, tendo, paralelamente, sido recheada de peripécias apenas possíveis numa prova que, mais quilómetro menos quilometro, equivale a duas temporadas e meio de TT “convencional”.

 Esta é uma prova que nada tem de convencional e tudo começa pelo facto de se ter tornado numa referência incontornável para os amantes da competição automóvel a nível nacional e além-fronteiras. Pois é com natural orgulho e motivação adicional que os pilotos do Desafio Total Mazda ano após ano alinham na ronda baseada na Vila de Fronteira. Este ano foram quatro as BT-50 que se apresentaram à partida e foi de sorriso nos lábios que a equipa liderada por Etelvino Carvalho subiu ao palanque, uma vez que conquistou de forma inequívoca, o Desafio Total Mazda 2013, resultado das duas pontuações como segundo classificado entre os Mazda na prova do ACP.

 Brilhante foi também a prova da equipa onde milita o piloto vencedor das duas anteriores edições do Desafio. João Rato chegou a Fronteira sabendo que na luta pelo prémio final do Desafio tinha a vida complicada, mas queria ser o melhor dos Mazda em prova e foi o que fez, juntando a este feito um espectacular quinto lugar à geral.

 A jornada arrancou com um aparatoso acidente que envolveu dois dos carros do Desafio Total Mazda e mais outros seis concorrentes, numa “carambola” que fez com que o Safety Car estivesse em pista logo desde a primeira volta, saindo já depois de cumprida a primeira hora de prova. Bruno Oliveira e João Rato viram-se envolvidos neste episódio que teve reflexo directo na classificação particular entre os Mazda, com pior resultado para Bruno Oliveira que caiu de imediato para o último lugar.

 Com o título em disputa e com primeiro e segundo classificado separados por apenas três pontos, aguardava-se uma batalha “aguerrida” pela vitória, sendo certo que Etelvino Carvalho estava em vantagem e, assim, podia tentar controlar o andamento de João Oliveira. Porém, foi João Rato que ditou as regras e, com uma prova absolutamente imaculada, o piloto alentejano e na BT-50 apoiada pela Hydraplan saltou para a liderança em termos de carros Desafio e também para os lugares da frente, onde se manteve quase desde o arranque – rodou sempre entres os 15 mais rápidos na prova. Sem problemas mecânicos de monta e com uma gestão criteriosa do esforço, Rato foi o melhor dos Mazda, naquele que era o objectivo da equipa: “foi um excelente resultado que conseguimos pelo facto de o carro estar muito bem preparado. A equipa Xuxas Team Sport fez um trabalho fantástico com o carro da prova e isso teve reflexo directo naquilo que fizemos nestas 24 Horas. Depois dos desaires que tive em Idanha-a-Nova e em Portalegre, sabíamos que íamos ter que andar o melhor possível, ganhar e esperar por azares dos nossos rivais. Conseguimos ganhar, e assegurei o título de “vice-Campeão”, algo que me deixa muito satisfeito e é um prémio para esforço de todos os que connosco trabalharam esta temporada,” esclareceu João Rato.

 Desde o início da temporada que Etelvino Carvalho deu a entender que para este seu segundo ano de Desafio Total Mazda o objectivo era ganhar e depois dos excelente resultados obtidos, a chegada a Fronteira era aguardada com expectativa. O piloto de Alagoa (Portalegre) entrou em força, foi o mais rápido nos treinos cronometrados e teve uma fase inicial de corrida de excelente nível, porém “depois começaram a surgir alguns problemas e isso atrasou-nos muito. Tivemos que trocar a caixa de velocidades, fomos abalroados na pista por duas vezes, com o nosso carro a sofrer bastante com isso e na fase final acabámos por mudar um pouco a estratégia, uma vez que a diferença para os rivais não justificava correr mais riscos. Foi uma prova dura, mas que resultou... no título de “Campeão” que era, afinal, o nosso objectivo. Estou muito contente e tenho que agradecer o apoio da minha equipa pelo trabalho feito ao longo de todo o ano, bem como aos pilotos que comigo disputaram estas 24 Horas de Fronteira.”

 Envolvido na luta pelo título, João Oliveira teve uma jornada repleta de adversidades que fizeram com que não conseguisse melhor que o terceiro lugar final na prova, resultado igual ao obtido na classificação final do Desafio. O piloto da BT-50 que exibe as cores da Santogal viu o seu carro parado desde cedo com problemas de direcção que se foram repetindo ao longo das 24 Horas. “entretanto tivemos também que trocar a caixa de velocidades e furámos por duas vezes, tudo isto teve um reflexo directo no nosso resultado final. Tenho pena de não ter conseguido garantir o segundo lugar no Desafio, mas esta prova correu-nos francamente mal...”

 Dos quatro pilotos do Desafio presentes em Fronteira, Bruno Oliveira era o único que já não tinha quaisquer hipótese de lutar pelo título. O piloto da Hydraplan queria ganhar o Desafio em Fronteira e foi com essa meta em vista que se apresentou numa prova em queria também fazer esquecer os tantos azares que o apoquentaram ao longo do ano. A verdade é que o acidente da primeira volta limitou de sobremaneira a sua prestação e mesmo com as reparações a serem realizadas em tempo recorde, Oliveira não se livrou da queda para o último lugar da classificação, logo na fase inicial da prova: “Foi um acidente muito violento que podia ter colocado em causa toda a prova. Felizmente conseguimos continuar e chegámos a andar bastante bem. Acabei por desistir devido à quebra da caixa de velocidades.”

  Classificação Final:

1º (5º) João Rato/Filipe Serra/Carlos Pinto/Paulo Pinto (Hydraplan) – 99 voltas
2º (31º) Etelvino Carvalho/Francisco Gil/Bruno Pinhão/Micael Cassiano (Elpídio e Horácio) – 78voltas (-21 v)
3º (50º) João Oliveira/Paulo Cardoso/Miguel Santos/Tiago Avelar (Santogal) – 47 voltas (-42v)

  Classificação Final do Desafio Total Mazda 2013

1º Etelvino Carvalho, 97 Pontos
2º João Rato, 87 Pontos
3º João Oliveira, 86,5 Pontos
4º Bruno Oliveira, 22,5 Pontos

As 24 Horas TT Vila de Fronteira em números

5 – Nacionalidades dos pilotos presentes nesta edição da prova: Portugal, França, Itália, Letónia e Angola

16 – Número de edições já realizadas, de forma ininterrupta, das 24 Horas TT Vila de Fronteira

 24 – O número de horas de prova na Vila de Fronteira

 75 – Número de viaturas admitidas à partida de mais uma maratona de TT em Fronteira

 110 – Número de voltas realizadas pela formação vencedora

 289 – Pilotos que competiram na 16ª edição das 24 Horas TT Vila de Fronteira

 1.760 – Quilómetros percorridos pela equipa vencedora das 24 Horas TT Vila de Fronteira em 2013

 1998 – Ano em que se realizou, pela primeira vez, a mítica maratona nesta vila alentejana

 5.000 – Número de disparos durante os quatro minutos de espectáculo de fogo de artifício solidário para marcar a participação da equipa da Associação Helpo, a ONG para o Desenvolvimento com projectos de solidariedade em Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal.

 40.000 – Número de espectadores que assistiram a esta edição das 24 Horas TT Vila de Fronteira

Os três primeiros em discurso directo

1º classificado: BP Ultimate Vodafone Team 

 “Foi uma grande vitória. Somos bicampeões desta prova depois de aqui termos ganho em 2010”, afirmou António Coimbra, piloto que teve a responsabilidade de cortar a meta com o JMS BMC-Ev2 vencedor. O seis vezes campeão nacional, Miguel Barbosa, também correu na equipa vencedora e não escondia o seu contentamento: “Esta foi uma prova espectacular. É a primeira vez que ganho esta corrida. Tivemos um quinteto de luxo e uma equipa fantástica. A diferença foi feita durante a noite com o José Pedro Fontes, que é um grande piloto e nessas condições é imbatível.”

  2º classificado: François Florentin 

 “O carro é muito bom. Fizemos uma boa partida, conseguimos passar algumas posições ao longo das horas e depois limitámo-nos a gerir o andamento e a mecânica para chegar ao fim neste excelente segundo lugar. A equipa é muito boa e eu fui mais um complemento”, disse, muito satisfeito, Pedro Silveira, o piloto português da formação da formação francesa liderada por François Florentin.

  3º classificado: Sébastien Vincendeau 

 “Tivemos um problema na transmissão do nosso carro logo na partida o que nos fez perder muitas posições. Depois tivemos de fazer uma prova de trás para a frente. Estamos habituados ao ralicross e foi fantástico terminar no pódio na nossa estreia nas 24 Horas de Fronteira”, afirmou Sébastien Vincendeau que liderou mais uma estrutura francesa rendida à maratona que marca o final da temporada de todo-o-terreno em Portugal.

Team Vodafone repete triunfo de 2010 e entra na elite de Fronteira

Em 16 edições das 24 Horas TT Vila de Fronteira há apenas três equipas que venceram a grande festa de final de temporada em Portugal por duas ou mais ocasiões. Com o triunfo este ano, o BP Ultimate Vodafone Team é uma das formações que integra esta elite tão restrita. A formação de José Pedro Fontes, Miguel Barbosa, António Coimbra, Luís Silva e Nicolas Clerget teve uma participação praticamente perfeita que começou com a quebra do recorde da pista, saída para a corrida da pole-position e triunfo no final.

 Os vencedores completaram 110 voltas ao Terródromo de Fronteira e só não estiveram na frente durante cinco horas, período em que foi o Proto AC Nissan de Mário Andrade, Alexandre Andrade, Cédric Duplé, Georges Lansac e Philippe Letang que assumiu o comando da classificação geral. A formação do piloto português radicado em França regressou à vila alentejana com quatro vitórias no seu currículo e uma das principais candidatas ao triunfo final. Contudo, depois de um intenso despique durante a noite entre estas duas estruturas, o Proto AC Nissan evidenciou problemas de direcção assistida. Estes atrasaram os então segundos classificados e poderão ter sido uma das causas do acidente sofrido por Phillipe Letang e que ditou o abandono ainda antes das 16 horas de prova.

 Desta forma, foi o BMC RR 2M de François Florentin, Paul Lamic, Anthony Garden, Pedro Silveira e Francis Lavilhé, que cruzou a meta na segunda posição, a quatro voltas dos vencedores. No terceiro lugar, ficou o Propulsion Oryx de Sébastien Vincendeau, Gaetan Serazin, Philippe Tollemer e Guillerme Patrick. Esta equipa demonstrou o porquê de as 24 Horas TT Vila de Fronteira serem uma maratona imprevisível. O seu carro ficou parado na partida mas depois de ter sido ultrapassado por toda a grelha, acabou por recuperar e terminar no pódio.

 João Rato, Filipe Serra, Carlos Pinto e Paulo Pinto fizeram a festa porque, ao terminarem em quinto, a 11 voltas dos primeiros, foram a melhor equipa totalmente portuguesa. Apesar de tudo, este resultado teve um sabor agridoce porque não chegou para João Rato vencer, pela terceira vez consecutiva, o Desafio Mazda. Desta vez, quem levou a melhor foi o também portalegrense, Etelvino Carvalho.

 Entre os concorrentes da categoria T2, os mais fortes foram Dario De Lorenzo, Aldo De Lorenzo e Lorenzo Cenzi, que colocaram o Toyota Land Cruiser na 14ª posição da geral, com uma vantagem de uma volta para os segundos classificados na classe.

Vodafone com liderança confortável após 18 horas

José Pedro Fontes, Miguel Barbosa, António Coimbra, Luís Silva e Nicolas Clerget estão destacados na liderança da 16ª edição das 24 Horas TT Vila de Fronteira. Quando faltam menos de seis horas para o final da prova, a formação do JMS BMC-EV2 já cumpriu 86 voltas ao terródromo alentejano, mais cinco do que o BMC RR 2M de François Florentin, Paul Lamic, Anthony Garden, Pedro Silveira e François Lavilhé. 

No último lugar do pódio surgem Michel Salvatore, Alain Coquelle e Hugues Lapouille, em Sadev Propulsion Sdr, com mais sete voltas do que os líderes. Destaque para o impressionante quarto posto da melhor formação totalmente portuguesa, a da Mazda BT-50 de João Rato, Filipe Serra, Carlos Pinto e Paulo Pinto. Esta equipa está a 10 voltas dos primeiros classificados e lidera, ainda, o Desafio Mazda.

 Pela negativa, saliente-se a prestação de uns dos favoritos à vitória nas 24 Horas TT Vila de Fronteira, a equipa de Mário Andrade. Com quatro triunfos em edições anteriores e um carro competitivo para este ano, a formação do piloto português radicado em França era apontada como uma das principais candidatas à vitória. Contudo, Phillipe Letang perdeu o controlo do Proto AC Nissan, bateu numa árvore e acabou com a participação da estrutura de Mário Andrade de forma prematura.

 Entre os concorrentes T2, a Nissan Navara de Alexandre Franco, Rui Franco, Pedro Ruivo e Alexandre Mota é a melhor ao rodar na oitava posição da classificação geral. Esta formação tem cinco voltas de vantagem para os principais adversários.

João Rato lidera Desafio Total Mazda e é quinto à geral Nas 24 Horas de Fronteira

Terminadas as primeiras 12 Horas de prova nestas 24 Horas TT Vila de Fronteira atribuíram os primeiros pontos para o Desafio Total Mazda, que nesta última ronda da temporada vale duas pontuações. Cumprida a primeira metade desta mega-maratona alentejana a equipa na qual milita o portalegrense João Rato (com Filipe Serra, Paulo e Carlos Pinto) lidera a classificação entre os Mazda, assegurando paralelamente um brilhante quinto lugar da geral.

 O segundo melhor do Desafio Total Mazda (29º à geral) é o outro piloto de Portalegre, Etelvino Carvalho, que faz equipa com, Francisco Gil, Bruno Pinhão e Micael Cassiano, e que, com esta classificação, mantém a liderança no Desafio, mantendo-se, assim em aberto a luta pelo título. Mais atrás está a formação liderada por Bruno Oliveira (e que tem como colegas José Carvalho, Rui Neves e Rui Lopes), que vai garantindo a terceira posição do Desafio (62º à geral), à frente do outro candidato ao título, João Oliveira, que é quarto na competição e 69º na prova ele que em Fronteira se apresenta acompanhado por Paulo Cardoso, Miguel Santos e Tiago Avelar.

 Classificação Desafio Total Mazda após 12 Horas (com penalizações):

 1º (5º) João Rato/Filipe Serra/Carlos Pinto/Paulo Pinto – 52 voltas
2º (29º) Etelvino Carvalho/Francisco Gil/Bruno Pinhão/Micael Cassiano – 43 voltas (-9v)
3º (58º) Bruno Oliveira/José Carvalho/Rui Neves/Rui Lopes – 33 voltas (-19v)
4º (69º) João Oliveira/Paulo Cardoso/Miguel Santos/Tiago Avelar – 30 voltas (-22v)

 Com os resultados apurados após as primeiras 12 horas de prova, a classificação do Desafio está assim ordenada:

 1º Etelvino Carvalho, 70 Pontos
2º João Oliveira, 64 Pontos
3º João Rato, 47,5 Pontos
4º Bruno Oliveira, 22,5 Pontos

Rómulo Branco na grande festa do TT

Piloto luso angolano e seus companheiros superam todas as dificuldades

 O piloto Rómulo Branco está este fim-de-semana na vila alentejana de Fronteira onde, juntamente com o seu irmão Gonçalo Branco e ainda Jorge Silva e Rui Farinha, disputa a mais famosa competição de 24 H TT que se disputa na Europa.

 O vice-campeão mundial T2 está, juntamente com os seus companheiros de equipa, a conseguir superar com sucesso as grandes dificuldades criadas pela extrema dureza desta corrida.

 Na longa e dura maratona de todo-o-terreno, 24 Horas TT Vila de Fronteira, que é simultaneamente um enorme desafio para homens e máquinas, o piloto luso-angolano está a competir aos comandos de um Mitsubishi Pajero com o qual chegou a ocupar um lugar no Top 10.

 Depois de ter alcançado um lugar na sexta linha da grelha de partida a equipa foi ganhando posições Posteriormente um problema de travões atrasou a formação luso-angolano que teve ainda de parar na sua box para reparar os fechos da mala traseira, ocupando à meia-noite a 30ª posição da classificação geral. 

Para Rómulo Branco esta “tem sido uma prova em que tudo faremos para atingir um bom resultado e ao mesmo tempo queremos tirar proveito desta enorme festa. Fomos penalizados por alguns problemas que a equipa conseguiu solucionar de forma a perder o menos tempo possível”.