sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

2 carros à partida das 24 Horas TT de Fronteira, dois carros à chegada!

Foi assim que a Santinho Mendes Competição terminou a época de 2014 e logo com um pódium na Promoção A, conseguido pelos Pilotos Santinho Mendes, José Perdigão e António Vilela aos comandos do Toyota Rav4 que apesar das suas poucas alterações se revelou extremamente fiável, rodando cerca de 22 horas sem qualquer problema mecânico, hora a que a bomba de água cedeu e teve que ser substituída fazendo a equipa cair de 29º à geral para o quadragésimo lugar final.

 Não fosse este problema e o resultado seria bem melhor na estreia em Fronteira de José Perdigão e António Vilela que adoraram “a experiência, apesar das muitas dificuldades apresentadas por uma pista muito degradada, que obrigou a andar com o carro “ao colo” para o trazermos até final, ainda assim, foi um prazer Pilotar ao lado do Nosso Ídolo e Amigo Santinho Mendes e para o ano cá estaremos”.

 Santinho Mendes que aos 74 anos continua com uma rapidez e regularidade impressionantes partilha da mesma opinião dos colegas e acrescenta que “foi muito bom, o piso escorregava bastante e proporcionou momentos bem divertidos, infelizmente com a passagem dos carros a pista degradou-se rapidamente e a partir daí tivemos que ter cuidados para não estragar nada no carro que está quase de série”.

 Arrancando de 26º, José Mendes levou rapidamente o Opel Tigra V8 até ao 15º Lugar logo nas primeiras voltas. Com a pista a degradar-se muito e rapidamente, a equipa que além de José Mendes, ainda tinha Vitor Mendes e Carlos Bexiga a dividir a condução do Tigra com o numero 9 nas portas, optou por uma toada mais cautelosa de modo a evitar as muitas armadilhas que iam aparecendo volta a volta. Mesmo assim, e fruto da muita agua e lama acumulada na pista, problemas primeiro de alternador e depois de motor de arranque atiraram a equipa para um lugar fora dos 30 primeiros. Foi necessário um forcing final para entrar de novo no TOP 30 acabando por garantir o 27º lugar à Geral. 

No final da corrida os Pilotos de Abrantes foram unânimes ao afirmar que “de todos os anos em que participámos nesta prova, este foi o pior de todos em termos de condições da pista, que esteve sempre muito dura e degradada piorando a cada volta, além dessas adversidades ainda lutámos com alguns problemas mecânicos que nos foram atrasando, sendo este o resultado possível que no entanto é muito positivo. Queremos enaltecer o excelente trabalho de toda a equipa que deu tudo o que tinha para atingirmos os objetivos propostos.”